Confesso que deve ter sido a terceira vez que vi DESPEDIDA EM LAS VEGAS (1995) e apesar de não ter sofrido o mesmo impacto que senti da primeira, o filme continua fantástico e não perde seu efeito.
Trata-se da história de um roteirista de Hollywood, alcóolatra, que perdeu tudo, decide beber até a morte. O início do filme já dita todo o ritmo da obra. Antes dos créditos iniciais, já temos mostra do quanto o personagem de Nicolas está doente, como na cena magistral em que ele não consegue assinar um cheque, por estar com as mãos tremendo por efeito da abstinência. Depois de algumas dozes, no início da manhã, ele volta ao banco com uma personalidade totalmente alterada, confiante, e faz a assinatura. É simplesmente genial.
Além disso, o filme trata de dois rejeitados pela sociedade e o personagem de Elizabeth, recebe um tratamento que nunca experimentou daquele dependente químico, que mostra carinho e admiração. Uma história de amor e desgraças, vindas das vidas sofridas de seus protagonistas.
O diretor MIKE FIGGIS chegou a cogitar a hipótese de abandonar o projeto, depois que o autor da autobiografia John O'Brien se suicidou apenas 2 semanas após o início da produção, mas resolveu concluir o filme em homenagem ao criador.
NICOLAS CAGE faz juz ao Oscar que ganhou, com uma interpretação fantástica, depois de ter feitos pesquisa de campo visitando vários alcóolatras hospitalizados devido aos excedssos de bebida e a maravilhosa ELIZABETH SHUE que está mais sexy do que nunca e muito convincente no seu papel. Ela entrevistou prostitutas e dançarinas de boates de striptease em Las Vegas para se fundamentar em sua interpretação.
Minha Nota: 7.6
IMDB: 7.6
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