Acho que vi em algum lugar que MARTHA MARCY MAY MARLENE (2011) foi o filme ganhador do prêmio de melhor diretor para SEAN DURKIN no festival de Sundance e por isso quis ver o filme.
A bela personagem de ELIZABETH OLSEN começa fugindo de uma espécie de comunidade, que ao passar do longa se mostra mais como uma ceita, para depois, ser acolhida por sua irmã que não a vê e nem tem notícias a dois anos. Daí pra frente, o diretor alterna situações vividas, com os hábitos adquiridos no tempo que a personagem esteve junto aos membros da tal ceita e aos poucos, são revelados os motivos que a levaram abandonar a vida que ela levou durante os dois anos de desaparecimento.
Ela se mostra insatisfeita na vida que leva com sua irmã, mas ao mesmo tempo, mostra que sequelas de alguns momentos de sua permanência na fazenda em que vivia em comunidade, ficaram em sua personalidade, a tornando revoltada na maior parte do tempo, o que inferniza a irmã e o marido, que levam uma vida normal, mas que também são mostrados com seus problemas, na busca constante por dinheiro, ter filhos e melhorar a relação dos dois.
Sem cenas realmente comoventes, ou que interajam com o espectador, que passa a ser apenas um observador de uma sequência de atitudes muitas vezes incompreensíveis tomadas pela heroína da trama e que são explicadas em seguida, de forma constante, até que seu final, chega sem ser anunciado e sem marcar. Talvez esse tenha sido o charme notado pelos apreciadores da obra que premiaram o diretor.
Minha Nota: 5.4
IMDB: 7.3
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