A muito tempo não via um filme de ação tão funcional, perseguições de carros, combates corpo a corpo, tiroteios, investigação, enfim, uma orquestra de elementos que em harmonia, nos presenteiam com uma obra de ação e suspense memorável. Um roteiro dinâmico, que consegue prender o espectador de seu início ao seu final, mérito do renomado diretor e roteirista francês LUC BESSON, mas que não merece os louros sozinho, pois a realização do diretor PIERRE MOREL, com cortes rápidos nos momentos certos, dão uma dinâmica na tela, que reflete perfeitamente o que seu roteiro já calcula com precisão.
A presença de LIAM NESSON no papel de um ex-agente é perfeita, com sua tranquilidade natural que assusta mais do que olhares de fúria e agressividade, o que explica a sua reutilização em filmes desse gênero em trabalhos recentes como por exemplo A PERSEGUIÇÃO (2011).
Talvez o único ponto fraco do filme esteja nas cenas em que o diretor tenta nos mostrar as tentativas frustadas que o personagem de Liam tenta de se aproximar de sua filha, tentando compensar os anos a serviço do governo que significaram ausência para a garota, além disso, ao optar por concluir seu trabalho de forma tradicional e mais fácil, claro que agradando a grande maioria de seu público, que prefere personagens heroicos, quase intocáveis, que conseguem resistir a tudo e a todos e sempre trazem de volta a mocinha salvando o dia, no lugar de humanizar mais sua história refletindo as vidas difíceis, sem graça e quase sempre com acontecimentos desfavoráveis e finais não tão felizes, que cabem a nós reles mortais.
Minha Nota: 7.0
IMDB: 7.9
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