quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Elina - Como se eu não existisse - (Elina - Som om jag inte fanns) - 2002


Filme do diretor finlandês KLAUS HARO que conta a história que se passa em uma área rural da Suécia no  início dos anos 1950 e que conta a história de uma garota, que depois de se recuperar de uma tuberculose, vai começar a estudar na escola local e tem que confrontar as atitudes muitas vezes discutíveis de uma professora autoritária, com a personalidade forte que ela herdou de seu pai.

Uma obra sensível e que tem o encantamento emprestado pela pequena atriz NATALIE MINNEVIK que além de linda, se mostra segura no papel da criança que não suporta as injustiças que vê acontecem com seus colegas de escola, que estão sob a autoridade de uma professora que os trata como um banco de bárbaros que precisam receber educação e aprender o nobre idioma sueco, só por serem pobres e finlandeses.

O diretor pinta muito claramente os tons de bem e mal entre seus personagens, fazendo com que rapidamente nos simpatizemos por uns e nos revoltemos com outros. A violência presente no filme, não é física, mas serve para mostrar que tão grave quanto uma surra, as palavras podem fazer com que nos sintamos ofendidos e feridos.

A sutileza com que as lições de moral são empregadas na obra, talvez incomodem, como me incomodaram, por estarmos em um país de costumes diferentes e por isso, e talvez também pelo nosso sangue latino, que é mais quente, nos pareça pouca e não compense as injustiças feitas. Mas analisando friamente, sob a ótica de um povo que tem seus costumes diferentes, talvez seja forte o suficiente e apenas eu não percebi.

Minha Nota: 5.6
IMDB: 6.9

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