quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Max Payne - (Max Payne) - 2008


Filme do diretor JOHN MOORE que acredito seja baseado no jogo lançado para vídeo game e que conta a história de um policial vivido por MARK WAHLBERG que teve sua família foi morta como parte de uma conspiração. Ele se junta a uma russa, vivida por MILA KUNIS, depois de ter sua irmã também morta misteriosamente, no intuito de desvendar quem são os responsáveis pelos crimes.

Na verdade, para mim que não conheço o jogo, o filme não passa de um entretenimento principalmente para aqueles amantes de filmes policiais e que gostam de bastante tiroteio, a velha moda dos mestres SYLVESTER STALLONE e ARNOLD SCHWARZENEGGER, mas com MARK WAHLBERG, que acho que já manifestei por mais de uma vez aqui, que nunca mereceu a minha simpatia, salvo poucos trabalhos em que esteve presente. 

A história é fraca e não se preocupa em elaborar uma solução mais trabalhada. Mas o diretor não decepciona nas cenas de tiro que reserva para seu público e nos efeitos especiais do filme. Destaque para a beleza da atriz ucraniana OLGA KURYLENKO que faz uma participação rápida mas que marca pela sua beleza.

Minha Nota: 5.2
IMDB: 5.3

O Voo - (Flight) - 2012


Filme do diretor americano ROBERT ZEMECKIS que está concorrendo ao Óscar de Melhor ator pela interpretação de DENZEL WASHINGTON que faz o papel do piolo de avião que evita de maneira espetacular, que seu voo tenha consequências mais catastróficas do que se é esperado, contudo, a investigação que se incia após o acidente, revela algo preocupante sobre sua história.

A sequência inicial do filme, que retrata o acidente acontecido com uma aeronave ocupada por 102, é simplesmente incrível e serve para mostrar, o grau de dificuldade e perícia exigidos de um piloto nas condições em que o avião se encontrava. Depois disso, quando nós espectadores estamos certos de que o piloto será considerado um herói, o diretor começa a nos mostrar um aspecto que será a tônica de seu filme dali por diante, o alcoolismo desse piloto.

A interpretação de Denzel é realmente muito boa. Ele consegue nos passar as dificuldades que um viciado em álcool deve enfrentar com o seu vício, mas me incomodou um pouco, o distanciamento desse descontrole com os problemas que o cercavam. O personagem parece não se importar com o seu distanciamento de seu filho, o que me incomodou bastante. Mas ele consegue de certa forma, compensar isso com seus momentos de lucidez pacata e embriaguez agressiva e cheia de si.

A presença de JOHN GOODMAN é sensacional, fazendo um traficante irreverente que serve para aliviar um pouco o tom de drama do filme e KELLY REILLY não pode ser esquecida, apesar de seu papel, não ter uma influência direta na história do protagonista de ROBERT ZEMECKIS. O diretor demonstra uma certa confusão nesse personagem que soa como uma ferramenta que ele inseriu com algum objetivo, que ele se esqueceu no meio da trama.

A sacada final do filme já é esperada, como ouvi recentemente em SETE PSICOPATAS E UM SHIH TZU (2012), fechar filmes com sonhos é coisa de bichinha, mas tudo bem, funciona como uma lição moral e social e ainda consegue inserir o elemento emotivo que até me pegou e conseguiu arrancar algumas lágrimas.

O filme concorre ao Óscar de Melhor Ator e Melhor Roteiro e recebeu diversos prêmios e indicações em outros festivais, quanto ao prêmio de Ator, apesar de ter visto apenas 2 dos 5 indicados, fico com o abalado emocional de BRADLEY COOPER do O LADO BOM DA VIDA (2012).

Minha Nota: 7.0
IMDB: 7.4

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A febre do rato - (A febre do rato) - 2011


Terceiro filme do diretor CLÁUDIO ASSIS, autor de AMARELO MANGA (2002) que tive o prazer de ver no cinema e de BAIXIO DAS BESTAS (2006) filme bastante polêmico e muito premiado.

A FEBRE DO RATO (2011) é uma expressão nordestina popular que significa, aquele que está fora de controle e é assim que seu protagonista, um poeta inconformado e anarquista, que através de um tablóide, se manifesta contra a classe dominante enaltecendo aquilo que acha de mais importante para o ser humano, o sexo, a maconha e o amor. Ele se apaixona por uma jovem, mas a recusa da garota, serve como combustível para que o poeta se inspire e crie mais e mais.

Dessa vez, o diretor deixa de lado a violência crua de seu filmes anteriores, mas continua a nos brindar com elementos comuns em suas obras, o sotaque do povo nordestino, suas expressões peculiares e a pobreza alarmante dessa região do país tão esquecida do povo brasileiro, são uma marca registrada do trabalho do diretor. Quanto ao filme, acredito que poesia seja a palavra chave. Há poesia em suas falas, o que é gritante e palpável, mas há poesia também em suas imagens e na sua bela fotografia. A ousadia com que a câmera capta imagens através de ângulos totalmente inesperados, principalmente sobre seus personagens, somada a fotografia em preto e branco que serve para acrescentar mais valor ainda para o efeito visual da obra, terminam por mostrar na tela um resultado bastante agradável aos olhos.

O enredo não se preocupa muito em se desenvolver de forma clara e acabamos por por pequenos instantes das vidas de alguns personagens e os diversos momentos de poesia visceral e bonita, como em algum momento um dos personagens diz, "acho bonito, eu gosto de coisa que eu não entendo" e esse sentimento parece ser o principal aspecto que une aqueles que cercam o protagonista, a beleza da junção das palavras, mesmo que sem um significado palpável, fácil. Algumas cenas memoráveis e polêmicas também compõe a obra e dão o tom costumeiro do diretor de impressionar, como a cena da personagem de NANDA mijando no barco na frente do poeta, ou mesmo as cenas de sexo do protagonistas com algumas putas de idade.

A obra traz a presença em seu elenco de IRANDHYR SANTOS que vive brilhantemente o papel do poeta protagonista, o monstro do cinema nacional MATHEUS NACHTERGAELE e da bela NANDA COSTA que vive a musa inspiradora do poeta, mas a beleza do corpo nu da atriz MARIANA NUNES é talvez o que mais me chamou a atenção, conjugando perfeitamente com a poesia do filme.

O filme ganhou prêmios no Festival de Paulínia nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator para IRANDHIR SANTOS, Melhor Atriz para NANDA COSTA, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição e Prêmio da Crítica.

Minha Nota: 6.6
IMDB: 7.1

The Paperboy - (The Paperboy) - 2012


Segundo filme que vejo seguido com a atriz NICOLE KIDMAN no papel de um dos protagonistas, na verdade, a presença dela é que me fez passar o filme na frente da minha lista, claro que somado o comentário de um amigo sobre uma cena que havia gerado um burburinho em torno da obra, mas nada que mereça ser mencionado.

Esse é apenas o terceiro filme do diretor LEE DANIELS que tem em seu currículo o ótimo filme indicado ao Óscar PRECIOSA - UMA HISTÓRIA DE ESPERANÇA (2009) e que conta a história de um repórter que retorna à sua cidade natal para investigar o caso de um prisioneiro condenado a morte de uma forma um tanto quanto suspeita.

Além de Nicole, o filme traz em seu elenco a presença de nomes como MATTHEW MCCONAUGHEY  e de JOHN CUSACK, que faz o papel do condenado em uma atuação fantástica, fazendo um novo personagem que poderia muito bem ficar memorável se, na minha opinião, o diretor tivesse aproveitado melhor a sua presença no filme.

Diversos elementos acabam servindo como mecanismo para que o foco do espectado não fique preso na linha narrativa central, mas acaba trazendo uma certa fragilidade para obra, deixando seu espectador meio que perdido em uma história a princípio simples, mas que tenta gerar um suspense e sensações de descoberta, mais por conta de sua morosidade do que por trazer elementos interessantes em seu roteiro ou por recursos de linha cronológica. 

Outro problema, é que o diretor se foca muito nos sentimentos de seus personagens, na vontade de conseguir uma história incrível, descobrir uma falha cometida do estado, ou mesmo no interesse de libertar o preso para se casar com ele, contudo, com o decorrer da história, esses desejos são deixados de lado para dar espaço para o mistério, que quando parece estar se encaminhando para a solução, inexplicavelmente toma uma vertente diferente.

De qualquer forma, é se aproximando do final, que a obra consegue gerar em seu espectador, uma sensação de suspense muito forte, que chegou até a me incomodar, mas que creditei como talvez a única coisa que realmente compensasse ter visto no filme.

Minha Nota: 5.8
IMDB: 5.8

Reencontrando a Felicidade - (Rabbit Hole) - 2010


Filme do jovem diretor americano JOHN CAMERON MITCHELL que é autor de um filme curioso que vi recentemente SHORTBUS (2006), repleto de atores desconhecidos e que agora trás um trabalho com a presença de nada mais nada menos que NICOLE KIDMAN e AARON ECKHART.

Na história, um casal, depois da morte de seu filho ainda criança, tem que aprender a conviver com a perda que trás a eles ainda uma dor lacerante.

O filme tem uma aura pesada e começa sem nos dar elementos suficientes para termos a trama totalmente esclarecida já de início, mas aos poucos, o diretor nos entrega elementos que servem para fortalecer as idéias que vamos construindo aos poucos, a cerca da história de seus protagonistas que nos parecem pessoas que passaram recentemente por algo bastante doloroso em suas vidas.

E basicamente, a obra se trata disso. Da dor e da convivência com uma dor que não vai embora, por mais que se tente diversas formas de fazê-la ir. Li que o diretor se sentiu atraído pelo projeto, pois aos 14 anos ele perdeu um irmão de 10 de uma forma tão inesperada, que até hoje, todos na família ainda estão sob efeito do acontecido.

O andamento é lento e acredito que propositalmente, para que o filme soe bastante reflexivo e seu final é emocionante, culminando todos os sentimentos que nos são passados durante o filme e que servem apenas para nos encher com as emoções que deixamos transbordar no final.

REENCONTRANDO A FELICIDADE (2010) recebeu indicação ao Óscar e ao Globo de Ouro de Melhor Atriz para NICOLE KIDMAN, que além de continuar linda, vive com muita sinceridade o papel da mãe que perdeu seu filho de forma trágica, contudo, me incomodou um pouco algo em seu rosto, que na minha opinião parece botox aplicado nas maçãs de seu rosto, mas isso foi apenas uma coisa que eu não pude deixar de comentar, além disso, o filme também recebeu outras indicações em festivais pelo mundo. 

Minha Nota: 5.8
IMDB: 7.1

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sete Psicopatas e um Shih Tzu - (Seven Psychopaths) - 2012


Esse é apenas o segundo trabalho na direção de longas metragem do diretor MARTIN MCDONAGH responsável pelo bem falado NA MIRA DO CHEFE (2008) e o que pode ser dito é que ele parece ter um estilo próprio bem peculiar.

Nesse SETE PSICOPATAS E UM SHIH TZU (2012), um roteirista com problemas criativos, se envolve no submundo criminoso de Los Angeles depois de seus amigos excêntricos, sequestram um cão de um gangster provocando assim, a revolta do criminoso contra eles.

O filme traz a presença de um time de artistas invejável, COLIN FARRELL no papel do roteirista viciado em álcool com problemas criativos, WOODY HARRELSON no papel do hilário gângster apaixonado por seu cão e que quer matar os sequestradores, o sempre criativo SAM ROCKWELL como amigo do roteirista e que se revela um personagem importante para a trama e o sempre talentoso CHRISTOPHER WALKEN.

Como disse no início do texto, MARTIN parece ter um estilo bastante dele, com uma atmosfera depressiva envolvendo todos os seus personagens, mesmo estes expostos a situações que geralmente encaram com um humor negro afiadíssimo, que é outra das características principais do diretor. COLIN FARRELL, que trabalha pela segunda vez com o diretor, imprime a aura de que estou falando e que parece tanto ser perseguida pela direção do inglês, que faz piada até com sua terra natal, além de também fazer chacota se referenciando ao cinema francês que possui diálogos demais.

Talvez por ser algo tão diferente do que normalmente vemos, o filme pode incomodar algumas pessoas, justamente por sua atmosfera que não o deixa deslanchar nem como um filme de ação e tiroteio, como uma dos personagens insiste em dizer que é o ideal de obra para ele, nem como um filme de paz, como é a intensão inicial do confuso roteirista.

Minha Nota: 6.2
IMDB: 7.4

Obssessiva - (Obsessed) - 2009



Com uma largar carreira na direção de séries de TV, OBSESSIVA (2009) é o primeiro longa metragem do diretor STEVE SHILL e conta com a curiosa presença de BEYONCÉ KNOWLES como a esposa do protagonista da trama.

Na história, um empresário de sucesso, que está progredindo rapidamente em sua carreira e está muito feliz em seu trabalho e em seu casamento, começa a ter problemas ao ser assediado por uma belíssima estagiária que passa a persegui-lo, colocando em risco, tudo que ele mais preza.

A história lembra em diversos momentos o clássico ATRAÇÃO FATAL (1987) mas com a diferença de ue aqui, o homem não teve a intenção de motivar a mocinha a flertar com ele, apesar de em determinado momento, ele ficar confuso e nem se lembrar mais se teve ou não teve essa postura. Daí para a frente, o filme tem aquela aura de suspense e consequências assustadoras, como se toda mulher que se envolve com um homem, fosse uma psicopata capaz de entrar em carros e casas trancados.

Um fator positivo que não pode ficar sem ser comentado é a presença de belas mulheres, além de contar com a já citada superstar BEYONCÉ KNOWLES, o filme traz no papel da maníaca destruidora de lares, a também belíssima ALI LARTER que é bem conhecida de quem viu as primeiras temporadas de Heros como eu vi.

As falhas são muitas, mas todas elas, remetem as mesmas cometidas para produções realizadas diretamente para a TV. O filme não consegue imprimir a atmosfera de suspense que ele tenta, não tem uma química entre seus personagens, o que pode ser justificado pela não experiência de BEYOUNCÉ como atriz, apesar de ser dela uma das melhores interpretações, nos momentos finais em que ela luta com a sua rival, além de efeitos especiais mal cuidados e um roteiro muito batido.

O filme concorreu ao Framboesa de Ouro de _Pior Atriz e Pior Atriz Coadjuvamente além de ser indicado na categoria Melhor Cena de Luta do prêmio de cinema da MTV.

E para aqueles que se perguntam, como eu, por que diabos eu fui ver um filme desses, a justificativa é, sabe aqueles dias que você já se deitou, está com preguiça de fazer qualquer coisa, mas perdeu o sono e quer ver um filme, seja ele qual for, até que o sono venha e acaba sem opções tendo que ver a Tela Quente? Essa é a justificativa.

Minha Nota: 4.6
IMDB: 4.6

O lado bom da vida - (Silver Linings Playbook) - 2012


Filme do diretor DAVID O. RUSSELL responsável por trabalhos aclamados como TRÊS REIS (1999), que ainda não vi mas está na minha lista de prioridades e o consagrado vencedor de Óscars O VENCEDOR (2010).

Nesse O LADO BOM DA VIDA (2012), temos a história de um ex-professor de história que fica internado por uma longa temporada em uma instituição mental, depois de um episódio de traição que o deixa completamente transtornado. Ao sair do hospital ele volta para a casa de seus pais e tenta se reconciliar com sua ex-esposa, contudo, mas coisas começam a se complicar depois que ele conhece uma jovem, também recém saída de um tratamento psicológico, que se aproxima dele na busca por amizade.

Digamos que o filme se destaca bastante por ser um filme de atores. Podemos presenciar uma atuação sensacional de BRADLEY COOPER que interpreta o protagonista da trama, da sempre ótima JENNIFER LAWRENCE e para compor o elenco, temos a presença de luxo de um ROBERT DE NIRO com alguns tons que puderam já ser vistos nas comédias ENTRANDO NUMA FRIA (2000) mas agora um pai com remorso por não ter sido presente na vida do filho problemático.

Além das interpretações já mencionadas, o filme consegue se manter perfeitamente entre o tom de comédia e drama, o que pode ser considerado tanto um mérito do diretor quanto as atuações de seus atores. Além disso, a empatia entre seus protagonistas, conseguem fazer com que nos emocionemos pelos destinos desses personagens. Muito engraçado a forma que o diretor escolhe para nos mostrar que cada um a sua maneira, somos seres cheios de nossas pequenas loucuras, tocs, manias, vícios e assim,  não podemos tentar nos manter completamente alheios as dificuldades sociais que as outras pessoas possam enfrentar.

Talvez apenas o final da trama, que caminha para o concurso de dança tão esperado no filme, é a parte mais fraca da obra. Isso pode ser um artifício criado pelo diretor, para quebrar o clima de comédia que até então ditava a toada do filme e em sua parte final, ele precisa de um espaço, para que tenhamos a catarse de emoções que viemos acumulando durante toda a projeção. 

O filme já recebeu diversos prêmios pelo mundo e ainda venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Comédias/Musicais para JENNIFER LAWRENCE e foi indicado para as categorias de Melhor Filme Comédia/Musical, Melhor Ator Comédia/Musical e Melhor Roteiro e ao Óscar em diversas categorias.

Minha Nota: 7.0
IMDB: 8.1

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Aboutn Cherry - (About Cherry) - 2012


Primeiro filme do diretor americano STEPHEN ELLIOTT que conta a história de uma jovem, vivendo em uma família problemática onde sua mãe é viciada em álcool e um padrasto violento, se muda para San Francisco com um amigo de escola e acaba se envolvendo em pornografia para conseguir se manter na cidade.

O filme é superficial em todos os seus assuntos. Seja na discussão da pornografia como meio de vida, seja no drama doméstico sofrido por sua protagonista, seja na relação que ela tem com seu amigo que de escola que a acompanha em sua aventura de se mudar de sua cidade natal, seja no relacionamento que ela inicia com um advogado filho de uma família tradicional e com muito dinheiro, seja no alcoolismo de sua mãe na revolta de sua irmã mais nova nos possíveis abusos de seu pai, enfim, em qualquer um dos inúmeros elementos dramáticos que o próprio diretor nos apresenta.

E talvez nessa atmosfera superficial é que o diretor nos apresenta o seu principal objetivo, o de voyeur. Juntamente com ele, nos tornamos observadores da beleza de sua jovem protagonista vivida por ASHLEY HINSHAW que realmente é uma moça muito bonita, mas que a mim, pareceu uma adolescente comum, nada excepcional, o que faz com que a trama perca sua justificativa tão forte.

O filme ainda conta com uma moça que eu tinha saudades e não me lembrava desde o fantástico BOOGIE NIGHTS - PRAZER SEM LIMITES (1997), a atriz HEATHER GRAHAM e que está ótima no papel da lésbica que trabalha como diretora de filmes eróticos e que se apaixona pela beleza da jovem protagonista, pra mim, suas cenas são o ponto alto do filme que não chega a ser totalmente decepcionante, pois a prática do voyerismo é quase sempre proveitosa para todos que gostam disso como eu, e isso, o diretor nos deixa livre para fazermos com liberdade.

Minha Nota: 6.0
IMDB: 4.6

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Homem da Máfia - (Killing Them Softly) - 2012


Filme do diretor Néo Zelandês ANDREW DOMINIK de quem vi e gostei do trabalho CHOPPER - MEMÓRIAS DE UM CRIMINOSO (2000) e que ainda tenho que ver O ASSASSINATO DE JESSE JAMES PELO COVARDE ROBERT FORD (2007), esse O HOMEM DA MÁFIA (2012) entrou na frente da minha lista de prioridades assim que ficou disponível para mim.

Na história, um executor contratado para restaurar a ordem após três idiotas roubarem uma casa de jogos protegida, tem que restabelecer a ordem da economia local que entra em colapso após o fato.

O enredo pode parecer batido, o que poderia depor contra a obra, contudo, Andrew nos conta a história de uma forma tão inteligente e acertada, que o filme cresce a cada cena diante de nossos olhos. O diretor consegue nos entregar uma história bem tramada, que tem o mérito de fazer boas pausas entre as ações, oferecendo diálogos que tornam seus personagens mais humanos e palpáveis.

Repleto de personagens fascinantes, vividos por um time de atores composto por nomes como BRAD PITT, vivendo o papel do assassino encarregado de corrigir toda a situação, JAMES GANDOLFINI, um criminoso de meia idade, que está vivenciando problemas em sua vida pessoal que se refletem no álcool e em uma violência latente que são de encher os olhos e RICHARD JENKINS que faz o papel de intermediário entre o assassino e seus contratantes, o diretor consegue fazer com que tenhamos uma empatia muito forte por todos eles.

As mortes e a ação que é esperada antes mesmo de começarmos a ver o filme, quando aparece, é de forma rápida e letal, contudo, feita com tomadas de câmera ousadas, que servem apenas para tornar tudo uma verdadeira ode de beleza e violência, mas ao mesmo tempo, o diretor utiliza câmeras fixas em seus personagens que ainda assim, nos presenteiam com fotografias bem cuidadas e interessantes. A trilha sonora é empolgante, mas o que mais me chamou atenção foi a ligação que o diretor consegue fazer da situação do país e de sua pequena história. A todo momento, temos discursos de Bush e Obama, tentando explicar ou enaltecendo o modo de vida de seu país, conflitando ou sendo apoiado pelas situações mostradas naquele instante, na minha opinião, brilhante.

Um filme com cara de novidade, preciso e eficaz e que não me decepcionou. Acredito que talvez o único erro que eu pudesse apontar, seria a minha não compreensão correta do idioma, pois, se perde muito dos inúmeros diálogos que já são brilhantes, mas que por serem extensos, tem uma série de nuances que acredito que poderiam acrescentar mais brilho ainda para a obra.

Minha Nota: 7.8
IMDB: 6.6

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A aventura - (À l'aventure) - 2008


Depois de assistir a OS ANJOS EXTERMINADORES (2006) do diretor francês JEAN-CLAUDE BRISSEAU, fiquei curioso em continuar a acompanhar os trabalhos dele, principalmente pelo teor erótico fortíssimo que a obra carregava, mas também por trazer discussões que vão além do puro sexo mostrado.

Nesse A AVENTURA (2008), temos a história de uma jovem mulher insatisfeita tanto sexualmente quanto com sua vida, que decidi abandonar sua rotina e experimentar coisas novas que a vida pudesse lhe proporcionar.

O diretor continua a nos brindar com o sexo de forma belíssima mas dessa vez, um pouco mais contida e menos explícita, o que não quer dizer que não esteja presente em grande parte da projeção, mas dessa vez, sem os closes que tanto me impressionaram em sua obra anterior. Quanto ao enredo, dessa vez temos a presença de um personagem, um taxista, que faz conjecturas muito interessantes a respeito de física e do universo que habitamos, o que fornece elementos ao público, para combinar os mistérios por trás das buscas incessantes de seus personagens por um êxtase além do orgasmo sexual e algumas informações de que nossa ciência já tem disponíveis.

Até mesmo a presença de um psiquiatra que é adepto da hipnose, além de ter uma função também erótica no filme, serve para nos fornecer mais e mais conhecimentos que no frigir dos ovos, funcionam como um turbilhão de informações que sempre vão causar dúvidas para alguns e conforto para outros.

O esqueleto do roteiro não tem tanta importância para o diretor, como em seu trabalho anterior, mas a presença da bela atriz CAROLE BRANA cumpre o papel de nos prender a trama e buscar por uma solução para as dúvidas encontradas, mesmo que em vão.

Minha Nota: 5.8
IMDB: 5.6

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Holy Motors - (Holy Motors) - 2012


Filme do diretor francês LEO CARAX autor de outros trabalhos que não conheço e que acabei assistindo graças ao comentário entusiasmado de Pablo Vilaça publicado em seu site Cinema em Cena.

O filme nos faz acompanhar um dia na vida de um misterioso homem que passa de um personagem para outro, representando tipos como um capitão de indústria, um assassino, um mendigo, um homem de família e até mesmo um monstro entre outros. Sendo levado de um compromisso ao outro em sua luxuosa limousine pela bela Paris.

Uma sensação de estranheza e confusão permeia toda a película, mas também uma certa curiosidade, sobre as motivações de seu protagonista, fazem com que acompanhemos atentamente sua história, no intuito de desvendar o que de real existe ali ou quem está por trás de seus atos. As explicações surgem, mas da mesma forma com que toda a trama nos é mostrada, misteriosa e lentamente.

Talvez seja essa a intenção de seu diretor, pois assim, ele proporciona ao seu público, a experiência de contemplar, sem que necessariamente, todos os seus atos ou toda a sua história se justifiquem. É o exercício de observar e absorver cada cena com tudo que ela nos proporciona, despido de qualquer trilha sonora mas repleto de sons diegéticos nos colocando mais e mais dentro do filme.

A interpretação de DENIS LAVANT é digna de se comentar, se mostrando diferente a cada personagem que interpreta, inclusive alterando seu timbre de voz no decorrer da película, demonstrando todo o cansaço físico e emocional que seu personagem acumula no decorrer do dia.

O filme é repleto de simbolismos e talvez o grande segredo dessa simbologia esteja em seu início e não em seu desenvolvimento, quando o protagonista mergulha em uma porta recém aberta em uma parede coberta por um papel de decoração, representando nós espectadores, que estamos prestes a mergulhar em um filme e como seu protagonista cita em determinado momento, "A beleza está nos olhos de quem vê".

Quanto aos problemas, acredito que o projeto é mais ambicioso do que o resultado que realmente alcança. A falta de uma história mais clara e de fácil entendimento, certamente vai causar um incômodo, além disso, pode causar a decepção do não entendimento de toda a simbologia por trás do filme.

Minha Nota: 6.4
IMDB: 7.2

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A Fúria do Dragão - (Jing wu men) - 1972


O filme foi dirigido pelo chinês WEI LO, responsável por outros 59 títulos durante sua carreira atrás das câmeras e de mais 80 em que participou como ator. Na história, o melhor aluno de uma escola de artes marciais, interpretado pelo fenômeno BRUCE LEE, não aceita a justificativa que lhe dão para a morte de seu mestre e procura vingança, após descobrir que ele havia sido envenenado.

É interessante, ao assistir o filme, entender que a China tinha um conflito muito grande com o Japão, principalmente pelo domínio de suas terras litorâneas como é o caso de Xangai, onde é passado o filme. No enredo, a cidade é considerada território internacional, mas com clara influência japonesa sobre as ações do lugar. Assim, um simples filme de artes marciais, serve como manifesto de um povo injustiçado contra seus opressores.

Assisti juntamente com meu filho, acreditando que seria um divertido filme de kung fu dos mais tradicionais, em que os combates, superam a interpretação exagerada que muitas vezes passa por engraçada por nós ocidentais, mas nessa A FÚRIA DO DRAGÃO (1972) o número de combates não é o forte do filme.

O foco principal é Bruce e a sua interpretação, que vou confessar não tem nada de interessante, pelo contrário, é tão irritante quanto as interpretações da maioria dos coadjuvantes mostrados na obra, salvo um breve momento ou outro. Contudo, não tem como não ficar impressionado com sua habilidade nas artes marciais e principalmente, o vigor e os trejeitos que o tornaram um dos mais copiados mestres do kung fu.

A história se desenvolve aos trancos e barrancos e não chega a ser interessante, pois seu protagonista se envolve tão profundamente na sua vingança, que uma possível investigação, que pudesse confrontar seus inimigos com a justiça, deixa de ser possível e o filme, acaba servindo ao propósito do encontro final entre Bruce e dois mestres de luta, um russo e um japonês.

Minha Nota: 5.2
IMDB: 7.2

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

2 Filhos De Francisco - A História De Zezé Di Camargo & Luciano - (2 Filhos De Francisco - A História De Zezé Di Camargo & Luciano) - 2005


Revi esse filme do diretor BRENO SILVEIRA que na época foi taxado por ter feito apenas trabalhos de publicidade, mas que hoje, oito anos depois, já emplacou trabalhos que receberam boas críticas como GONZAGA: DE PAI PRA FILHO (2012) e À BEIRA DO CAMINHO (2012).

Em 2 FILHOS DE FRANCISCO - A HISTÓRIA DE ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO conta na verdade, o esforço que o pai dos dois, o sr. Francisco, um homem muito simples e pobre, que tinha o sonho de ver seus filhos se tornarem estrelas da música sertaneja, fez para que isso acontecesse.

Revendo o filme hoje, não tem como não encher meus olhos, com o show de interpretação de ÂNGELO ANTÔNIO no papel do pai dos garotos e de sua esposa, interpretada pela brilhante atriz DIRA PAES. A dedicação dos atores a seus papéis, cada um a sua maneira, Dira com uma interpretação contida, séria, preocupada e Ângelo um homem do campo, sofrido e matuto. Personagens complexos, mas que ganham vida e nossa simpatia em todas as cenas que surgem na tela, inclusive, a sequência próxima ao final do filme, mesmo depois de ter visto por mais de 4 vezes, é um ponto no qual eu não consigo conter as lágrimas criando um elo muito forte com essa obra.

A história por si só, já emociona e a presença de números musicais interpretados pelas crianças que fazem o papel dos cantores quando meninos é outro ponto a se destacar. A trilha sonora inclusive é muito boa, mesmo eu não sendo um fã de carteirinha do estilo musical.

O filme venceu prêmios de Melhor Ator para ÂNGELO ANTÔNIO, Melhor Ator Coadjuvante para JOSÉ DUMONT, Melhor Atriz Coadjuvante para a belíssima PALOMA DUARTE e Melhor Som e ainda foi indicado para Melhor Filme e Melhor Diretor no Grande Prêmio de Cinema Brasil, além de faturar outros prêmios em outros festivais.

Minha Nota: 7.4
IMDB: .7.3

Assalto ao Banco Central - (Assalto ao Banco Central) - 2011


O filme é a estreia do ex-ator e diretor de televisão MARCOS PAULO no cinema e conta a história do segundo maior e mais ousado assalto a um banco no Brasil. O assalto ao Banco Central em Fortaleza que envolveu mais de três toneladas e aproximadamente 165 milhões de reais mas sem o uso de nenhuma violência.

Com um elenco recheado de nomes conhecidos da televisão brasileira, o filme tem alguns méritos. Ele tenta ser uma espécie de ONZE HOMENS E UM SEGREDO (2001) mesmo a história no qual ele foi baseado, não tendo o mesmo glamour da contada na obra americana, mas consegue com isso, trazer uma história que tem um certo estilo e que acaba ficando interessante de se ver.

Contudo, nem a presença de grandes estrelas de nossa televisão, inclusive nomes da nova sagra que estão despontando até fora do país como JULIANO CAZARRÉ e de monstros sagrados como LIMA DUARTE  conseguem salvar a trama, que acaba parecendo um episódio solto de algum programa dirigido para a TV. O tempo cronológico do filme fica misturado, deixando escapar a chance de utilização de qualquer recurso que pudesse tornar a história mais atraente. 

Outra coisa que incomoda, é o casal de policiais que parecem caricaturas e perdem a sua seriedade, nas insistentes conversas ao celular da personagem vivida por GIULIA GAM que é lésbica mas apenas para que o filme tenha uma piada guardada por trás disso.

Minha Nota: 5.2
IMDB: 5.7

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Star Wars: Episódio V - O Império Contra-Ataca - (Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back) - 1980


Ainda em meu período de férias e atendendo a um pedido de meu filho que quer terminar de ver a saga dos cavalheiros Jedi, coloquei na frente de minha lista esse O IMPÉRIO CONTRA-ATACA (1980). Aproveitando o sucesso de GEORGE LUCAS com o seu incrível e memorável GUERRA NAS ESTRELAS (1977), uma continuação foi escrita e dessa vez por outros roteiristas aproveitando o argumento de Lucas e também com outro diretor no comando, o americano IRVIN KERSHNER.

No filme, os rebeldes continuam fugindo da frota imperial que, sob o comando de Darth Vader, está obcecada na captura do jovem Jedi, com o objetivo de o trazer para o lado negro da força.

O filme tem algumas qualidades que já vem embutidas no pacote. O carisma e a força de seus personagens já criam uma empatia com o público que é o primeiro passo para o sucesso. Outro fator que empolga é a música que está presente em toda a obra e dá a cada sequência do filme, o pano de fundo necessário para aquele momento.

Para quem como eu, ficou incomodado com a cara desfigurada do ator MARK HAMILL nesse filme, não espante. Antes do início das filmagens, o ator sofreu um acidente que o obrigou a fazer várias cirurgias para recuperação de sua face. Com isso, os roteiristas tiveram que alterar a história para que seu personagem também sofresse uma desfiguração.

Apesar de todas as qualidades que tornaram a franquia um sucesso incontestável, achei a trama dessa obra um tanto quanto fraca, o que já era de se esperar de um filme que serve apenas como elo de ligação de uma obra brilhante com a sua conclusão. Além disso, na minha opinião, o diretor não consegue usar bem os seus personagens, não conseguindo um vínculo mais profundo entre eles e se apoiando bastante nos efeitos especiais e na sua trilha sonora. Mas nada disso faz falta para o resultado que é um ótimo filme de ligação para a conclusão de uma saga que deixou saudades, tantas que seu próprio criador 15 anos depois, retornou ao seu projeto com uma ideia fantástica, que dessa vez, ele não deixou para que outras pessoas desenvolvessem.

O filme ganhou os prêmios técnicos de Som e Efeitos especiais no Óscar e teve sua Trilha Sonora indicada tanto no Óscar quanto no Globo de Ouro, ganhando o prêmio de Melhor Trilha Sonora no Grammy.

Minha Nota: 7.2
IMDB: 8.8

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Herói - (Hero) - 2002



Filme do diretor chinês YIMOU ZHANG, autor de trabalhos como o fantástico O CLÃ DAS ADAGAS VOADORAS (2004), que preciso definitivamente rever e do para mim, ainda inédito A MALDIÇÃO DA FLOR DOURADA (2006). Esse HERÓI (2002) faz parte de um projeto de visitar filmes de artes marciais que comecei e ainda fiz isso na companhia de meu garoto que gostou bastante do filme, apesar de se irritar um pouco com os diálogos de sua metade para frente.

Em uma época em que a China ainda era dividida em 6 grandes partes, as guerras para a conquista de novos territórios era uma constante. O filme começa contando a história de um homem que derrotou três assassinos habilidosos com a espada e que tentaram assassinar o principal chefe militar antes da unificação da China. Com isso, ele tem a oportunidade de contar a esse grande comandante, como aconteceram as mortes desses seus inimigos.

São vários os pontos positivos do filme. A fotografia talvez seja o principal deles. Não só pelas coreografias fantásticas dos combates com espada que são exibidas, mas também, pela paleta de cores utilizada pelo diretor, que de forma bem definida separa seus flash backs e sequências de narrativa, cada uma em uma tonalidade que tem seu próprio significado e efeito como o vermelho para paixão, o azul para o amor, o verde para a juventude, o branco para a verdade e o preto para a morte.

Além da fotografia, a música está presente na obra, casando de forma perfeita com as imagens que são mostradas, todas grandiosas, nos proporcionando um aspecto de superprodução que é muito bem vindo. Outro aspecto que funciona em determinados momentos, é seu roteiro, que nos reserva algumas surpresas que são muito bem vindas, apesar de quase confusas, mas que tornam a obra mais complexa e menos direta.

O maior problema talvez, esteja justamente no que meu filho se incomodou, os diálogos. Mas não por que eles aparecem em excesso, mas por que o filme tem uma quebra de ritmo muito grande, pois se incia com talvez uma de suas melhores sequências de luta que acaba não sendo superada em seu decorrer, além disso, a interpretação seguindo a característica marcada vista nesse tipo de cinema, ainda me incomoda muito, mas isso é algo que nos cabe costume e compreensão, pois estamos em culturas completamente diferentes.

No papel do assassino temos a presença do astro JET LI, que já nessa época era reconhecido em todo o mundo, e aceitou ter seu cachê reduzido para participar da produção.

O filme recebeu indicações ao Óscar e ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e ganhou o prêmio de Melhor filme no festival de Berlim.

Minha Nota: 7.6
IMDB: 7.9

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Lula, o Filho do Brasil - (Lula, o Filho do Brasil) - 2009


E começa o ano de maneira um tanto quanto lenta para mim, no que diz respeito aos filmes assistidos, visto qeu estou de férias e acabo dedicando uma parcela bem maior do tempo livre para família, de qualquer forma, o primeiro filme visto no ano de 2013 foi esse LULA, O FILHO DO BRASIL (2009) do diretor carioca FÁBIO BARRETO de quem eu acho que vi apenas O QUATRILHO (1995), um filme que é bem conceituado por sinal, mas do qual eu não tenho nenhuma recordação mais forte.

Nessa obra, que é baseada na história real do menino pobre que depois de ser formar em um curso profissionalizante, vai para a capital financeira do país ainda jovem e depois de se tornar operário e presidente sindical, consegue se tornar um dos políticos mais influentes da história desse país.

Sou fã de nosso ex-presidente e não tenho vergonha em deixar isso claro, mas aqui, vou me restringir a comentar a obra feita em cima de sua história. O filme se foca em sua maior parte, na idade jovem de Lula, sua vinda para São Paulo junto com sua família e os sofrimentos que lhe foram infligidos pela vida. Perder sua esposa e seu filho por não ter um atendimento adequado no serviço público de saúde.

Ser preso por manifestar o direito de protestar contra os abusos dos quais os trabalhadores de todas as classes sofriam na época, em plena ditadura, demonstrando uma coragem que alguns podem dizer que beira a falta de inteligência é algo que o filme consegue em alguns momentos. Outro fator positivo, é que o personagem mostrou ter uma postura firme, que tentaram garantir sua moral e sua criação. Acho que poderíamos ficar mais emocionados mas isso não quer dizer que a obra não cumpra seu papel.

Acho que faltou mostrar quanto de sua influência foi necessária para a fundação de um partido, que hoje é um dos maiores do país e ainda na minha opinião, faltou mostrar também o quanto o seu carisma lhe garantiu sucesso nos cargos que ocupou.

Minha Nota: 5.4
IMDB: 5.5

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

TOP 50 - (2012)

Esse ano eu vi um total de 417 filmes. No mês de setembro consegui a minha maior marca que foram 50 filmes no mês. O mês com o menor número de títulos foi o mês de julho, com apenas 9 títulos. 

Tive algumas dúvidas com a criação da lista abaixo, pois como revi muitos filmes que considero clássicos, a lista quase não tinha nada de novo.

Tentei dividí-la em duas listas, mas seria injustiça não falar de vários filmes que estavam ficando de fora. 

A solução, foi aumentar a lista para 50 filmes, que estão em ordem de nota que dei para os mesmos. 


1 - Pulp Fiction - Tempo de Violência - (Pulp Fiction)
2 - Em Busca da terra do nunca - (Finding Neverland)
3 - Guerra nas Estrelas - (Star wars)
4 - Ponto final - (Match Point)

5 - Clube da luta - (Fight Club)
6 - Matrix - (The Matrix)
7 - Cassino - (Casino)
8 - Matrix Reloaded - (The Matrix Reloaded)
9 - Scarface - (Scarface)
10 - Sentidos do Amor - (Perfect sense)
11 - 2 coelhos - (2 coelhos)
12 - Matrix Revolutions - (The Matrix Revolutions)
13 - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain - (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain)
14 - Quem quer ser um milionário? - (Slumdog Millionaire)
15 - 50/50 - (50%)
16 - Bonecas Russas - (Les poupées russes)
17 - Chopper - Memórias de um Criminoso - (Chopper)
18 - Coração Louco - (Crazy Heart)
19 - Coração Satânico - (Angel Heart)
20 - Despedida em Las Vegas - (Leaving Las Vegas)
21 - Enquanto dormes - (Mientras duermes)
22 - Guerreiro - (Warrior)
23 - O Grande Truque - (The Prestige)
24 - O Segredo dos seus olhos - (El Secreto de Sus Ojos)
25 - Rock of Ages - O Filme - (Rock of Ages)
26 - Tão forte e tãoperto - (Extremely Loud & Incredibly Close)
27 - Amor à Queima Roupa  - (True romance)
28 - Antes do amanhecer - (Before Sunrise)
29 - Antes do Pôr-do-Sol - (Before Sunset)
30 - Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge - (The Dark Knight Rises)
31 - Gigantes de Aço - (Real Steel)
32 - Hodejegerne - (Hodejegerne)
33 - Incêndios - (Incendies)
34 - O Anticristo - (Antichrist)
35 - O Homem do futuro - (O homem do futuro)
36 - O Palhaço - (O palhaço)
37 - Os Descendentes - (The Descendants)
38 - Os Infratores - (Lawless)
39 - Os Vingadores - The Avengers - (The avengers)
40 - Shakespeare Apaixonado - (Shakespeare in Love)
41 - Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras - (Sherlock Holmes: A Game of Shadows)
42 - Sucker Punch - Mundo Surreal - (Sucker Punch)
43 - A Encruzilhada - (Crossroads)
44 - A Invasora - (À l'Intérieur)
45 - A Invenção de Hugo Cabret - (Hugo)
46 - A Perseguição - (The grey)
47 - A Primeira coisa bela - (La prima cosa bella)
48 - A Rainha - (The Queen)
49 - Assassinos por natureza - (Natural Born Killers)
50 - Intocáveis - (Intouchables)