Terceiro longa metragem do diretor brasiliense BRENO SILVEIRA, o mesmo aclamado pela belíssima obra 2 FILHOS DE FRANCISCO: A HISTÓRIA DE ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO (2005), que conta a história de um caminhoneiro que para fugir dos traumas do passado, resolve deixar sua cidade natal para trás e cruzar o país. Melancólico e sempre solitário, ele vê cruzar seu caminho um menino, que perdeua a mãe, e que quer ir para São Paulo atrás de seu pai que ele nunca conheceu.
As músicas de Roberto Carlos e as frase nos para-choques dos caminhões, são os destaques da obra, que conta uma história sensível, com personagens aquebrantados, mas que confesso só conseguiu me pegar lá no final, mas que não tenho como não reconhecer como um bom trabalho do diretor.
A fotografia do filme tem momentos de rara beleza e as músicas do mestre Roberto Carlos, se entrelaçam com a história de uma forma fluida e muito bonita. A interpretação de João Miguel é que é o ponto forte na minha opinião. O ator consegue carregar o filme em quase toda a sua duração, com sua atmosfera sofrida e confusa.
Acredito que faltou algo para unir todos esses elementos favoráveis e um melhor resultado, mas não posso dizer que não gostei completamente da obra.
À BEIRA DO CAMINHO (2012) foi o grande vencedor do último Cine Pernambuco, faturando os prêmios de melhor filme, melhor roteiro, melhor ator, ator coadjuvante e melhor filme pelo júri popular.
IMDB: 6.7
Minha Nota: 7.2
Filme do diretor equatoriano MIKE JUDGE que trabalhou principalmente como ator e que tem apenas três longas em sua lista de diretor. A história nos trás a história de três amigos e programadores de computador, que trabalham em uma empresa de software. Após uma sessão de hipnose, um desses jovens, vê eu comportamento mudar completamente e ele passa a não cumprir horários nem fazer nada daquilo que lhe foi determinado, culminando na execução de um plano totalmente ousado e louco.
Acabei chegando a esse filme e o colocando a frente da minha lista de filmes atrasados, por que um amigo que me indicou, já estava insistindo para que eu o visse a muito tempo. Se trata de uma comédia da década de noventa e que acaba abordando uma forma de trabalho que mesmo acreditando que já está no fim, ainda existe para diversas pessoas, principalmente que lidam com informática e programação.
A presença de JENNIFER ANISTONL muito nova é um frescor para os olhos. Mas não fui pego pelo clima divertido e pelas piadas feitas com as situações pelas quais passam os protagonistas. Interessante realmente, a cena em que eles se vingam de uma impressora que sempre apresenta problema, uma coisa que todo mundo que tem que lidar com computadores mesmo que apenas de vez em quando, já pensou alguma vez em fazer. A caricatura feita com o encarregado também é bem divertida, mas acredito que o filme envelheceu e não deve surtir mais o mesmo efeito nos novos públicos.
IMDB: 6.0
Minha Nota: 7.9
Nono trabalho na direção de um longa metragem do ator e diretor HUGO CARVANA, esse CASA DA MÃE JOANA 2 (2013) conta a história de um dos pilantras do filme original, que após lançar seu livro se torna um escritor famoso levando uma vida tranquila até que ele recebe um pedido de ajuda de seu velho amigo e a visita de outro picareta que se envolveu em confusão.
Contando com a presença de nomes como JOSÉ WILKER, PAULO BETTI, BETTY FARIA e a bela e exótica LEONA CAVALLI a comédia, na minha opinião, não conseguiu agradar em nenhum momento. Tanto no objetivo de divertir quanto no de aplicar boas piadas. Ainda no primeiro filme, tivemos algumas beldades que salvaram a obra, que foi o caso da participação da sensacional FERNANDA DE FREITAS. Nessa continuação, temos uma cena que podemos ver as belas pernas de LEONA CAVALLI mas isso não dá ao filme sequer algum mérito.
Piadas velhas e sem graça e atuações sem brilhantismo nenhum além de uma história batida e totalmente previsível, fazem desse mais um entretenimento vazio e que não serve nem mesmo para se passar o tempo.
IMDB: 4.5
Minha Nota: 4.4
