segunda-feira, 29 de abril de 2013

Frankenweenie - (Frankenweenie) - 2012


Filme do conceituadíssimo diretor americano TIM BURTON que conta a  história de um garoto que conduz uma experiência que trás de volta a vida seu cachorro de estimação, mas que acaba tendo consequências mais sérias do que ele imaginava.

É impressionante o carinho que conseguimos sentir do diretor por sua criação. Todos os personagens, apesar de ter a atmosfera sinistra que é muito comum nos filmes do diretor, conseguem nos passar toda a simpatia que é imenente a cada um deles. 

A primeira parte da obra, é de ums sensibilidade fantástica. BURTON chega a nos emocionar com a história do garoto introspectivo que tem apenas o seu cão como verdadeiro amigo. E através desse seu jeito fechado, consegue liberar toda a sua criatividade através dos filmes caseiros que ele mesmo cria. Nos fazendo ter a idéia clara que seu personagem é um reflexo do próprio BURTON. 

Daí para frente, com a necessidade de uma assinatura de seu pai para que ele participe da feira de ciências da escola, o garoto recebe a contraproposta de ter que praticar um esporte. É quando o filme chega ao seu ponto alto, tudo isso, apenas na sua primeira parte.

O desenrolar da trama, não tem a mesma força. Talvez por se tratar de uma animação que geralmente é destinada a um público mais jovem, fosse necessário inserir elementos que tornassem o resultado mais brando, mais leve, pois é isso que acontece com a obra, que ganha características de um filme infantil e tem uma conclusão que não chega a emocionar tanto quanto a primeira parte da obra.

Mas de qualquer forma, o universo de TIM BURTON continua fascinante para aqueles que gostam de suas características góticas e fantásticas.

Minha Nota: 7.0
IMDB: 7.0

Inimigos de Sangue - (Welcome to the Punch) - 2013


Lançado diretamente em vídeo, esse INIMIGOS DE SANGUE (2013), escrito e dirigido pelo inglês ERAN CREEVY é o seu segundo trabalho e conta a história de um ex-crimonoso que se vê obrigado a retornar a Londres quando seu filho entra em contato de forma totalmente inesperada, fazendo com que ele volte a Londres, e se veja novamente as voltas com o policial que esteve próximo de lhe deter no passado.

O filme conta com a presença bem vinda dos atores JAMES MCAVOY e MARK STRONG que são os dois personagens que seguram bem que conta a velha história de gato e rato, do policial que segue um bandido perigoso e que não se deixa pegar. A presença de ANDREA RISEBOROUGH ajuda a dar um charme a trama com sua beleza e carisma.

Além dos atores que abrilhantam a obra, o filme consegue contar a sua história de forma eficiente, apesar do diretor cometar a falha de tornar o seu herói, vivido pelo policial, um personagem muito mais fraco, em todos os sentidos que seu inimigo, o filme conta com boas sequências de tiro e perseguições. Destaque para a cena no porto, com os containers, que nos brinda com uma bela fotografia.

Minha Nota: 6.0
IMDB: 6.2

The Incredible Burt Wonderstone - (The Incredible Burt Wonderstone) - 2013


Não resisti esperar sair uma cópia de mais qualidade e acabei vendo esse filme do conhecido diretor de séries de comédia DON SCARDINO que nos conta nesse THE INCREDIBLE BURT WONDERSTONE (2013) que quando um novo mágico começa a se apresentar através de um show de rua, uma dupla de estrelas de Las Vegas, começam a ver sua carreira decair.

Repleto de estrelas do primeiro time de Hollywood como STEVE CARELL, STEVE BUSCEMI, OLIVIA WILDE e JIM CARREY dentre outros, o filme tem diversos momentos muito divertidos. O desempenho de OLIVIA por exemplo é fantástico. Apenas STEVE BUSCEMI que fica um tanto quanto secundário em seu papel de secundário. 

Mas a comédia é uma sátira a revolução pela qual está passando a mágica. Dos grandes e repetitivos shows de Las Vegas aos novos mágicos que se apresentam bem junto ao público, não mostrando medo de serem descobertos em seus truques, devido a sua proximidade do público. E nesse quesito de fazer sátira, tanto CARELL quanto CARREY são monstros.

É claro que na ausência de um argumento mais forte, o filme como é de se esperar, se torna um tanto quanto bobo e diverte menos em sua etapa final, mas nada que atrapalhe a diversão de seu espectador. E olha que eu não sou nem um pouco fã de filmes de comédia, me peguei em diversos momentos, rindo das piadas e shows de mágica que são mostrados durante a projeção da obra.

Minha Nota: 6.2
IMDB: 6.0

Would You Rather - (Would You Rather) - 2012


Cheguei até esse segundo longa metragem de DAVID GUY LEVY por indicação de um camarada, muito gente boa, mas que nunca acerta a mão em nada, não entendi até agora, o que eu fui fazer seguindo o conselho dele. E olha que eu ainda estou guardando mais uma indicação para ver futuramente. Na história, uma jovem desesperada por ajudar seu irmão que sofre de leucemia e precisa de um transplante, aceita o convite para participar de uma espécie de jogo, que pode ser a solução para seus problemas.

Apesar de contar com a presença da maravilhosa BRITTANY SONW e com a presença de uma outra beldade, que me surpreendeu pois estava meio feia na tela, SASHA GREY, celebridade dos filmes adultos e que aqui, é apenas mais uma peça do anunciado jogo que se chama o que você prefere. 

Tentando entender o que chamou tanto a atenção desse meu amigo, consigo reconhecer que o filme é audacioso ao tentar fechar de forma não convencional sua trama. E em determinados momentos, o diretor consegue mexer com seu espectador, seja através do suspense, ou da ameaça de mostrar uma cena de gore, seja por suas provas, que sempre são interessantes e inesperadas.

Mas tirando isso, o filme tem uma qualidade péssima, com um ar de filme B, mal produzido que permeia toda a sua duração. Os personagens são fracos, inclusive o mentor da ideia principal, e não existe uma premissa que justifique a realização de tal atrocidade com essas pessoas.

De qualquer forma, para pessoas que gostam desse tipo de ideia, de terror psicológico, podem até conseguir gostar mais do que eu gostei desse WOULD YOU RATHER (2012).

Minha Nota: 5.2
IMDB: 5.8

O Último Desafio - (The Last Stand) - 2013


Primeiro filme em territórios americanos do diretor sul coreano JEE-WOON KIM que conta a história de um líder de cartel de drogas que consegue escapar em uma operação de troca de presídio e que acaba se tornando problema do xerife de uma pacata cidade, que é a última esperança de deter o mal feitor.

Além de contar com a presença tão esperada de tantos anos de ARNOLD SCHWARZENEGGER longe das telas, graças ao cumprimento de seu mandato político, ainda tem  FOREST WHITAKER, a belíssima JAIME ALEXANDER, JOHNNY KNOXVILLE, RODRIGO SANTORO e outra mulher linda de morrer, CHRISTIANA LEUCAS.

O elenco estrelar, e as piadas bem encaixadas, quase todas envolvendo a idade do astro de filmes de ação das décadas anteriores, e o ótimo clima de ação imposto pelo diretor, fazem da obra um divertimento certo, apesar de facilmente esquecível. O filme perde um pouco do clima incrível que ele impõe no seu início, parecendo que o diretor precisa dar uma pausa no ritmo do filme para conseguir fazer humor, como se ele não pudesse mastigar chicletes e descer escadas ao mesmo tempo.

Dos filmes que vi de SANTORO fora do país, acredito que esse foi o seu melhor papel. Se mostrando totalmente a vontade o que poderia ser melhor, se a obra fosse mais bem elaborada.

Minha Nota: 6.4
IMDB: 6.7

domingo, 28 de abril de 2013

Depois de Lúcia - (Después de Lucía) - 2012


Esse filme é apenas o segundo longa metragem do diretor mexicano MICHEL FRANCO que nos conta a história de uma jovem e seu pai, que se mudam para uma cidade grande. Nova escola, novos amigos e um novo trabalho para seu pai. Os dois vem de um drama familiar que parece estar atormentando o pai e ao mesmo tempo, a jovem se envolve com um outro problema complicado.

Um dos fatores que mais me impressonou em DEPOIS DE LÚCIA (2012) é o fato do diretor ter realizado praticamente todo o filme, com sua câmera estática em um ponto da cena. Dentro do carro, no barco, em um ponto da sala. É impressionante como isso nos dá uma sensação diferente. Parece que o diretor quer nos mostrar que seus personagens, principalmente o pai da jovem, estão estagnados, sem vontade de continuar vivendo, já que o ocorrido em suas vidas foi forte demais para ele superar.

Quanto a garota, que acaba se envolvendo em um problema sério em uma viagem que faz com seus amigos. Parece tentar se adaptar a sua nova realidade, contudo, bate de frente com um problema difícil de lidar, que por mais que ela tente, insiste em piorar a cada segmento do filme.

O diretor nos mostra seus personsagens, chegando aos seus limites e tomando atitudes que são inesperadas, mas totalmente justificáveis, para pessoas que estão tentando restabelecer seu equilíbrio emocional, mas que encontram nas dificuldades da vida, barreiras suficientemente fortes, para lhes impedir de continuar tentando.

Minha Nota: 6.2
IMDB: 7.1

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sem Sentido - (Senseless) - 1998


Filme da diretora PENELOPE SPHEERIS que já dirigiu o sucesso OS BATUTINHAS (1994) e que nesse SEM SENTIDO (1998) conta a história de um estudante de economia que se candidata a utilizar uma droga experimental que começa a lhe ampliar os sentidos e causar uma série de efeitos colaterais.

A primeira vez que vi esse filme, foi junto com a minha esposa, que lembro, se divertiu demais com as piadas que acontecem, com os efeitos colaterais da droga no comediante MARLON WAYANS da série de filmes que se iniciou com TODO MUNDO EM PÂNICO (2000) e com isso, acredito que eu cheguei a rir por alguns momentos do divertimento dela.

Isso foi a muito tempo e nessa revisão feita, sem ter ninguém para se divertir, não consegui me envolver com as piadas todas elas visuais, que são mostradas durante a obra. O enredo é simples, óbvio, mas bem amarrado. O ator na verdade, cumpre seu papel de humorista corporal, com caretas e expressões, que acredito, conquistaram o público que é fã do ator.

Mas se eu não consegui gostar desses que são os pontos altos do filme, não preciso dizer que não gostei de todo o filme. Mas de qualquer forma, tenho que reconhecer, que esse humor consegue provocar risos na sua primeira leitura para a maioria das pessoas, o que não deixa de ser uma boa forma de entretenimento.

Minha Nota: 5.0
IMDB: 5.6

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Linha de Ação - (Broken City) - 2013


Filme do diretor ALLEN HUGHES de quem eu ainda não havia visto nenhum trabalho e que nesse LINHA DE AÇÃO (2013) nos conta a história de um ex-policial que em uma cidade repleta de injustiças, procura a redenção e a vingança, depois de ser envolvido em uma trama política que causa a morte de um inocente.

O filme conta com um elenco respeitável composto por nomes como RUSSELL CROWE e a belíssima CATHERINE ZETA-JONES, além de contar também com a presença de um ator que sempre me incomoda em ação, MARK WAHLBERG e com uma atriz, belíssima, que me deixou novamente completamente encantado mesmo com a sua curta participação na obra, NATALIE MARTINEZ.

A história nos mostra um policial que começa cometendo um assassinato e é seguida por um julgamento polêmico, que tem provas encobertas pelo prefeito da cidade e pelo chefe de polícia, que poderiam condenar esse oficial. Passados 7 anos, ele se tornou um investigador particular, e é procurado novamente pelo prefeito, para fazer um trabalho que supostamente seria investigar a traição por parte de sua esposa.

A partir desse ponto, temos uma reviravolta que intenciona empregar um que de importância para o filme. Mas como toda a trama gira em torno do fraco WAHLBERG, o filme não chegou a me pegar ou ganhar a minha simpatia. O diretor deixa de lado a relação dele com sua esposa e passa a se concentrar em um questão moral. Moral essa que aparentemente não perturbava o personagem até que ele fosse enganado pelo seu contratante. Tudo bem que o diretor deixa claro que o acontecido de 7 anos atrás, havia sido esquecido pelo personagem devido ao seu envolvimento com drogas e bebidas.

Mas essa justificativa não colou muito para mim, por que se ele teve o instinto de desvendar a trama atual, por que não foi atrás de um fato tão importante em sua vida passada? Acredito que se tivesse feito isso o filme não aconteceria. O que não é um argumento forte o suficiente para tornar a obra mais interessante.

Minha Nota: 5.6
IMDB: 6.1

terça-feira, 23 de abril de 2013

Uma Noite Fora de Série - (Date Night) - 2010


Filme do diretor canadense SHAWN LEVY que é também o responsável pela direção de sucessos recentes como UMA NOITE NO MUSEU (2006), GIGANTES DE AÇO (2011) e que nesse UMA NOITE FORA DE SÉRIE (2010) nos conta a história de um casal de uma pequena cidade interiorana, que sai para um jantar em um restaurante badalado na cidade de Nova Yorque, e que começa uma noite repleta de acontecimentos totalmente inesperados.

Estrelado por STEVE CARELL e por TINA FEY, comediantes do grande escalão do cinema americano que apenas com suas presenças, já garantiriam diversão para o público de seu filme, contudo, necessitam de situações propícias para que possam, através de suas expressões sempre engraçadas e bem colocadas, levar esse público realmente ao divertimento esperado, o que infelizmente não acontece.

Apesar de conseguirem passar perto desse humor que eles perseguem em diversos momentos na projeção, como nas cenas filmadas no apartamento do personagem de MARK WAHLBERG, em que o trio de atores faz um jogo de insinuações que chega a ser divertido em seu início, acaba ficando repetitivo quando o casal volta a se encontrar com o personagem do ator, quebrando um pouco o efeito conquistado.

É claro que essa falta de entusiasmo que eu não estou manifestando, tem uma raiz muito forte no fato de ser um gênero para o qual eu ainda não consegui me entregar por completo, pois acho que muita gente já sabe que não gosto muito de comédias. Mas acredito que com uma melhor direção e a criação de situações em que os atores tivessem mais espaço para exibir seu talento, o filme teria um resultado melhor para mim.

Minha Nota: 6.0
IMDB: 6.3

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mamá - (Mamá) - 2008


Primeiramente eu tinha uma resistência a escrever sobre animações, querendo destinar o espaço aqui no blog apenas para os comentários sobre filmes, contudo, vi que isso era uma grande besteira, pois a animações a muito deixaram de ser um estilo de obra destinado apenas ao público infantil, ganhando um caráter muito mais importante nos dias de hoje.

Agora estou quebrando uma outra barreira que é a de comentar um tipo de filme que muita gente não leva em conta como obra, mas com a qual eu já tive experiência memoráveis e que sempre gostei de divulgar para qualquer um que eu encontre, os curtas metragens.

E a obra que vai estrear meus comentários no gênero é MAMÁ (2008), do cineasta espanhol ANDRÉS MUSCHIETTI que tem em seu currículo esse curta, que deu origem ao seu primeiro longa metragem de mesmo nome lançado esse ano e um outro curta mais antigo.

O cineasta foi descoberto por nada mais nada menos que GUILHERMO DEL TORO, que não por acaso, resolveu produzir também o longa desse diretor.

É claro que eu cheguei até esse filme, por conta da indicação do eterno AILTON MONTEIRO, que viu o longa metragem, mas não deixou de tecer elogios e me deixar completamente curioso por ver esse curta metragem, que me trouxe uma sensação que a muito eu não sentia. Senti um arrepio na espinha, que eu não sentia a muito tempo.

O filme nos causa uma sensação de terror absoluta, talvez por mexer com o universo infantil, que sempre nos comove e nos remete a época de nossa vida em que mais medos colecionávamos, e faz com que compreendamos as sensações de seus personagens perfeitamente, ou talvez, pela ótima utilização da câmera que torna toda a cena claustrofóbica e em conjunto com os efeitos sonoros, completamente assustadora. E a figura da mãe, mostrada com efeitos especiais que são apoiados pela penumbra, torna tudo mais fantástico e realista. Um primor.

Minha Nota: 8.6
IMDB: 7.1

Jack Reacher: O Último Tiro - (Jack Reacher) - 2012


Segundo trabalho na direção de longas metragem de CHRISTOPHER MCQUARRIE, que foi o roteirista responsável por ótimos trabalhos como OS SUSPEITOS (1995) e O TURISTA (2010), além de OPERAÇÃO VALQUÍRIA (2008) que sempre quis ver e ainda não consegui. Ele ainda assina o roteiro desse excelente JACK REACHER: O ÚLTIMO TIRO (2012) que conta a história de um super investigador de homicídios, com treinamento militar, que já está desaparecido a muitos anos mas se vê envolvido em um assassinato, ao assistir os noticiários.

Já tinha escutado falar que o filme era um grande trabalho do ator TOM CRUISE que também é o produtor da obra e pude comprovar que é a mais pura verdade. Com seu carisma e experiência, ele consegue criar um personagem crível, mesmo com todas as habilidades que o tornam um super investigador, com treinamento em batalha, tiro e militar. Um verdadeiro super herói, que prefere viver a margem da sociedade, totalmente escondido de todos e tudo e que só aparece, por que havia feito uma promessa ao atirador envolvido no assassinato de 5 pessoas.

A presença da atriz ROSAMUND PIKE dá um charme todo especial a obra e para não ficar falando apenas dos personagens e de suas atuações, o roteiro do filme é muito bem amarrado, nos reservando surpresas interessantes e bem vindas, que ajudam a manter o ritmo da obra durante toda a sua duração. Voltando rapidamente ao elenco, também a presença de ROBERT DUVALL e de RICAHRD JENKINS ajudam a dar credibilidade para uma história repleta de detalhes incríveis.

Sem o exagero de explosões incríveis, excesso de sangue na tela, o diretor consegue através de cenas bem executadas de combate e perseguições de carros nos brindar com um filme de ação intrigante e realmente interessante. E não me assustaria se o investimento na produção feito por TOM não indique possíveis continuações para seu personagem, que tem facilmente cacife para ser um novo JASON BOURNE. 

Minha Nota: 6.6
IMDB: 7.0

domingo, 21 de abril de 2013

Operação Dragão - (Enter the Dragon) - 1973


Trabalho do diretor americano ROBERT CLOUSE que depois disso chegou a ter diversos trabalhos em seu currículo de artes marciais e que nos conta aqui, a história de um monge praticante de artes marciais, que vai atrás de um ex membro de sua congregação em uma ilha, onde ele organiza um torneio de artes marciais.

O que me chamou mais a atenção foi observar que a trilogia de filmes de BRUCE LEE que levam o nome dragão em seus títulos, A FÚRIA DO DRAGÃO (1972), O VÔO DO DRAGÃO (1972) e OPERAÇÃO DRAGÃO (1973), feitos em sequência, não tem o mesmo personagem interpretado por BRUCE LEE em nenhum dos filmes. São histórias totalmente distintas.

Esse é o último trabalho do mestre das artes marciais de frente das telas antes de sua morte, o que é uma verdadeira pena, pois BRUCE estava no auge da sua entrada no cinema americano e a partir daí, surgiu o boom dos filmes desse estilo nesse país.

Esse é o melhor trabalho dos três, contudo, não chega a ser um grande filmes. Novamente temos um roteiro fraco que serve de suporte para que as sequências de lutas que são abrilhantadas nessa obra por outros atores também famosos na época, mas também é um trabalho que envelheceu ao tempo, não chega a empolgar, mas já mostra que o ator começa a ficar mais a vontade diante das câmeras e atua o filme todo falando em inglês.

Minha Nota: 5.6
IMDB: 7.6

O Vôo do Dragão - (Meng long guo jiang) - 1972


O primeiro trabalho na direção do ator e mestre em artes marciais BRUCE LEE que nos conta a história de um homem viaja até a Itália para ajudar uma parente distante a resolver um problema que está interferindo no funcionamento de seu restaurante. Através de seus talentos em kung fu, ele ajuda a evitar as constantes investidas feitas por um gângster local, para forçar a jovem dona do estabelecimento a vendê-lo.

O filme me chamou a atenção pela utilização de uma lente que parece objetivar um maior alcance de filmagem, mas que me incomodou bastante pois distorce as imagens obtidas nos dois cantos da tela. Tirando isso, BRUCE LEE nos conta uma história que serve apenas para desaguar nos combates que fizeram do ator a celebridade que o imortalizou para todo o mundo.

O vigor com que ele grava seus combates, surpreende e também a não utilização dos atuais recursos de efeitos especiais, tornam os combates mais reais e palpáveis.

Esse filme também é considerado um clássico, por se tratar de uma das primeira aparições de CHUCK NORRIS que interpreta o mestre em artes marciais que irá desbancar BRUCE LEE.

A história ainda conta com uma surpresa para incrementar seu roteiro, mas nem as cenas de combate nem essa surpresa, salvam a obra de ter envelhecido ao tempo, mas não deixa de valer a pena ver o mestre em ação.

Minha Nota: 5.0
IMDB: 7.1

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Terra prometida - (Promissed Land) - 2012


Filme do diretor americano GUS VAN SANT, responsável por trabalhos aclamados como GÊNIO INDOMÁVEL (1997) e ELEFANTE (2003), nos conta agora a história de um executivo recém contratado por uma companhia de gás, que tem por objetivo, comprar várias fazendas de uma pequena cidade do interior, para a extração do combustível natural.

Apesar de não ser tão grande, o plano sequência inicial de TERRA PROMETIDA (2012) já serve como cartão de visitas de seu diretor, que sempre gostou muito desse tipo de recurso. Em outros momentos, também podemos notar a câmera sempre criativa desse gênio, por exemplo no instante em que o personagem de MATT DAMON desce do ônibus, e a câmera se despede dele, continuando a viagem, coisa de gênio e executada com maestria que é o mais importante.

Agora não é baseado em belos ângulos de câmera, ou através dos planos sequências que o tornaram famoso esse cineasta, que GUS quer pegar o seu espectador e sim através de uma história, e principalmente, através do desenvolvimento de seus personagens, de sua postura, caráter e principalmente, dos valores trazidos por cada um.

O roteiro nos reserva algumas surpresas, mas que na verdade, não são assim tão surpreendentes, pois acabei matando todas elas antes de seu momento derradeiro, contudo, o importante é que seus personagens não nos decepcionam e cumprem com o seu difícil papel. Talvez por esse motivo, ainda não consegui estabelecer elementos que liguem a obra do diretor, com seus trabalhos anteriores e suas características marcantes, tirando breves momentos, mas é um filme para refletir sobre e ter novas considerações sempre.

O filme venceu prêmios no festival de Berlim e em um festival americano nas categorias de Melhor Filme e Menção Especial.

Minha Nota: 7.0
IMDB: 6.4

terça-feira, 16 de abril de 2013

We Are Legion: The Story of the Hacktivists - (We Are Legion: The Story of the Hacktivists) - 2012


Passando por diversos fatos que ficaram mundialmente conhecidos de todo o público, principalmente os mais ligados a internet e seus assuntos, o diretor BRIAN KNAPPENBERGER, responsável por mais outros 3 documentários, nos conta a história do grupo hacker mais famoso da história da humanidade, o Anonymous. Em seu trabalho de documentar conversas com alguns membros e suas visões de como o grupo se motivou em seu início, através de ações que visavam muito mais a justiça do que lucros financeiros propriamente ditos.

Seguindo o mecanismo de entrevistas, o diretor consegue colocar uma ordem cronológica nos acontecimentos que foram dando notoriedade para o grupo. É interessante o fato também, de que o diretor se mostra partidário na maior parte do tempo, as ações do grupo, colocando em discussão em alguns momentos apenas, através do posicionamento de alguns jornalistas que levantam a ideia de que a ação desse grupo é perigosa, pois ele atua, contra tudo que vai de frente das suas crenças, e por não ter um líder e sim diversas frentes de movimento, se torna mais e mais vasto, os fatores e pontos de vistas a serem defendidos por esse grupo.

Na parte final, o diretor nos deixa claro, através da visão de uma jovem membro do grupo, que o que importa é que você tenha direito de ser ouvido, de ter a sua opinião escutada por quem quer que seja.

Minha Nota: 5.2
IMDB: 7.5

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Nome Próprio - (Nome próprio) - 2007


Filme do diretor carioca MURILLO SALLES que tem diversos trabalhos na função de diretor de fotografia e que aqui, nos conta a história de uma jovem mulher que resolve escrever e começa a partilhar sua vida através de um blog.

Interpretada pela atriz LEANDRA LEAL, que aparece em um papel de uma pessoa confusa. Que tem um objetivo mas não sabe ao certo como atingi-lo e por isso, vive aquele momento que a vida lhe oferece de uma forma muitas vezes inconsequente e sem responsabilidade, afastando assim, as pessoas que ama e que a cercam nesses momentos de loucura.

O diretor optou por um filme com uma sequência de monólogos muito grandes, que geralmente resultam em cenas que preenchem a tela com palavras que são escritas por sua autora. Somo assaltados pelos pensamentos hora de desespero, hora de dúvida, quase sempre, sentimentos que demonstram um vazio que ela tenta preencher através da escrita.

A atriz aparece despida em grande parte da obra, como se isso fosse um simbolismo utilizado pelo diretor, para mostrar o quanto ela se sente vazia e desprovida de um sentido para sua vida. Sempre atrás de uma amor, uma paixão que lhe traga inspiração para escrever. 

Tudo isso não torna o tema abordado no filme interessante, me fazendo ficar apenas com as belas cenas de nudez da atriz, e principalmente da atriz ROSANNE MULHOLLAND que faz uma pontinha como uma amiga que vem visitar Leandra.

A interpretação de LEANDRA lhe valeu o Kikito de Ouro do festival de Gramado de Melhor Atriz e o filme ainda recebeu algumas indicações em festivais pelo Brasil a fora.

Minha Nota: 5.6
IMDB: 6.3

Apocalypto - (Apocalypto) - 2006



Esse é o quarto longa metragem na direção do do ator americano MEL GIBSON que nos conta a história da vida de uma tribo de índios maias que tem que encarar os progressos instituídos pela modernidade e pela construção de templos, que necessitam de sacrifícios humanos.

Todo o filme é falado em dialeto maia, o que já é uma característica de MEL GIBSON que já havia feito um trabalho todo falado em aramaico. Outro elemento marcante presente em suas obras, é a violência. O sangue jorrando na tela sem artifícios para o esconder em suas cenas. Contudo, além de ser um elemento que pode ser considerado como impactante, na verdade para o diretor, parece ter uma função cenográfica significativa e não o simples fato de impressionar.

Além dos elementos já citados, Gibson consegue uma fotografia fantástica, nos apresentando um povo real aos nossos olhos. Assustador em diversos momentos, causando uma marca visual muito forte, mas tudo que foi dito até aqui, somente serviu para nos presentear com uma obra de uma tensão a muito tempo não vista. Apesar de ser uma história sobre uma civilização encantadora, e ter uma série de símbolos que podem representar a evolução de todas as civilizações que nesse processo, muitas vezes deixam de existir, o filme consegue através de uma história a princípio simples, criar um clima de tensão com momentos brilhantes de cinema.

O filme foi indicado ao Óscar de Melhor Som e Melhor Maquiagem, além de indicado também ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.

Minha Nota: 8.2
IMDB: 7.8

Show Bar - (Coyote Ugly) - 2000



Filme do diretor inglês DAVID MCNALLY que não foi responsável por nada de grande em sua carreira e que conta através desse filme do fim da década 90 pelo qual eu tenho um carinho muito grande, a história de uma garota do interior, que vai para cidade grande com o sonho de se tornar compositora mas acaba em um bar um pouco diferente dos padrões de onde ela veio.

Fiquei com vontade de ver novamente esse filme, depois de ter assistido recentemente A ESCOLHA PERFEITA (2012) e ter lembrado imediatamente dessa obra.

Acredito que meu carinho por esse filme, esteja nas belas canções que figuram em sua duração. O casal também é bastante carismático, sem falar nas garotas do bar, que são simplesmente lindas. Interessante o fato de nenhum dos atores do grupo ser famoso, salvo o caso do eterno JOHN GOODMAN.

O filme quase não envelheceu, apesar de suas canções entregarem um pouco a época de sua realização. Não se trata de uma obra prima, mas acredito que reviver os sentimentos que eu senti na época, conseguiram me emocionar novamente e curtir também dessa vez a sua exibição.

Minha Nota: 6.8
IMDB: 5.4

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Caça aos Gângsters - (Gangster Squad) - 2013


Esse é apenas o terceiro trabalho na direção de longas metragens do diretor RUBEN FLEISCHER de quem eu curti muito o trabalho ZUMBILÂNDIA (2009) que também contava com a participação da bela EMMA STONE e que agora, nos conta uma história de gângster no melhor estilo anos 50 nesse seu CAÇA AOS GÂNGSTERS (2013), baseada em uma série de reportagens jornalísticas feitas na época, sobre o domínio que a cidade de Los Angeles sofria, sob o comando de uma mafioso judeu violento e audacioso.

Muito difícil não lembrar de OS INTOCÁVEIS (1987) poi aqui, temos uma equipe de policiais secreta, que é reunida para desmantelar o império do mafioso vivido competentemente pelo ator SEAN PENN. Na equipe de policiais, temos a presença daquele que foi o responsável na minha opinião, por tornar o filme algo interessante, RYAN GOSLING. O ator novamente consegue compor um personagem, que traz tudo aquilo que já vimos em outros personagens seus, mas agora empregado em um outro contexto e como se trata de uma figura carismática, consegue agradar com facilidade.

A história como disse, não traz nenhuma inovação as histórias já vistas nas telas produzidas pelo cinema de Hollywood, mas o diretor tenta empregar uma pitada de autoria, contudo, alguns recursos, depois da primeira vez que ele utiliza, se tornam dispensáveis e chegaram a me incomodar em determinados momentos, pois chegaram a quebrar um pouco a dinâmica do filme, parecendo querer forçar uma carga dramática para determinadas cenas.

Mas como resultado final, o filme não chega a desagradar, mas não deixa de ser também uma diversão totalmente esquecível.

Minha Nota: 6.0
IMDB: 6.9

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Doce Vida - (La dolce vita) - 1960


Filme do cineasta italiano considerado uma lenda do cinema FREDERICO FELLINI com trabalhos aclamadíssimos e que nos apresenta nesse A DOCE VIDA (1960) um trabalho que conta uma série de histórias que seguem a semana de um jornalista sensacionalista em Roma.

Para conseguir ver todo o filme, levei cerca de três dias. O principal motivo é o filme ter envelhido muito fortemente, não só pela utilização do pretor e branco, mas também por se tratar de um filme tradicional, e termos de enquadramento e interpretação, apesar de realmente parecer moderno e ousado em seu argumento, contudo, isso pode ser considerado apenas para a época.

Acho que é o primeiro filme que assisto com o galã MARCELLO MASTROIANNI em minha vida e pude comprovar que era realmente um ator muito competente. O filme merece destaque também, por trazer belas mulheres para a tela, que nos enebriam com seus belos rostos em diversos momentos da obra.

Apesar de não ter gostado tanto, por conta desse envelhecimento que senti na obra, me parece que a intenção de FELLINI era retratar que o dinheiro e o poder, o sucesso e a fama, não são garantia de felicidade para ninguém. Por isso, seus personagens são de certa forma vazios e carentes de uma felicidade real, mais tangível, que não é encontrada em todo o sucesso financeiro que eles possuem em suas vidas.

O filme ganhou o ÓSCAR de Melhor Figurino e a ainda foi nomeado a Melhor Diretor e Melhor roteiro. Com esse trabalho FELLINI ganhou CANNES e diversos outros prêmios.

Minha Nota: 5.4
IMDB: 8.0

domingo, 7 de abril de 2013

O som ao redor - (O som ao redor) - 2012


Primeiro longa de ficção do diretor KLEBER MENDONÇA FILHO de quem eu havia visto até hoje, apenas o seu curta VINIL VERDE (2004). Muito aguardado por fãs dos trabalhos anteriores do diretor, esse O SOM AO REDOR (2012), conta a história da chegada de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul do Recife e como a vida de alguns moradores tem suas vidas alteradas. Ao mesmo tempo em que alguns comemoram a tranquilidade trazida pela segurança privada, outros passam por momentos de tensão. Ao mesmo tempo, uma mãe tenta encontrar um modo de lidar com o barulhento cachorro de seu vizinho.

Pelo pouco que acompanhei do trabalho do diretor, eu já esperava a atmosfera que encontrei em sua obra, gerada por cenas que não apenas cumprem a função de contar uma história, mas sim, imprimem em seu espectador, sentimentos que vão dos suspense até mesmo ao medo em alguns momentos. A naturalidade do filme também é algo impressionante. Conquistado com a presença de muitos não atores e de uma utilização do som ambiente, com uma inspiração fantástica, realçando sons que fazem parte de nossas vidas e que aqui, são destacados, mostrando tanto o quanto são importantes positiva e negativamente.

Gostei muito de algumas cenas do filme por sua beleza plástica. Não consigo tirar da cabeça também, a cena da máquina de lavar, que não mostra nada de exagerado, mas consegue ter um erotismo fora de série e tudo isso através do poder de sugestão.

Escrito em 2008, o roteiro de O Som ao Redor foi premiado pelo Fundo Hubert Bals, do Festival de Roterdã, onde o filme fez sua première mundial. O roteiro também foi premiado em editais Filme selecionado para a Mostra competitiva Première Brasil do Festival do Rio 2012.

Minha Nota: 6.2
IMDB: 7.7

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Dentro da Casa - (Dans la maison) - 2012


Filme do diretor francês FRANÇOIS OZON que conta a história de um garoto de 16 anos começa a escrever, motivado por seu professor de francês, sobre suas experiências de convívio que teve com uma família que ele vinha observando a algum tempo.

Contando com a presença da maravilhosa EMMANUELLE SEIGNER e da belíssima KRISTIN SCOTT THOMAS, o filme é um trabalho muito interessante sobre literatura e leitores em sua essência. Um jovem, dirigido por seu professor, que acredita que ele tem talento para escritor, começa a contar a história de suas vivências na casa da família de um amigo de escola, que ele já acompanhava havia algum tempo, como uma espécie de voyer.

É interessante como todo leitor, é representado como um curioso, ávido por observar as vidas dos personagens de seus livros e o filme, consegue uma interação interessante, pois nesse caso, o leitor, o professor, consegue interferir nas atitudes de seus personagens, pois ele além de orientar sobre o estilo de escrita do aluno, dirige as ações de seu personagem em meio a vida das pessoas que ele vem retratando, tornando seu romance vivo e mutável.

Apesar de nos atingir com sensações como o suspense principalmente, a historia não se torna interessante em grande parte de seu decurso, mas acredito que o grande mérito da obra, seja próximo ao seu final, quando o diretor nos mostra a visão do jovem, que faz de sua mania ou obsessão, como o espectador preferir chamar, por tentar desvendar as histórias que lhe cercam, nos mostrar que todos nós temos essa parcela de curiosidade e avidez, por conhecer novas histórias, como o sultão do conto de Sherazade.

Minha Nota: 6.4
IMDB: 7.3

terça-feira, 2 de abril de 2013

Os compradores de penas - (Skupljaci perja) - 1967


Não sei por que motivos eu fui ver esse OS COMPRADORES DE PENAS (1967) do diretor francês ALEKSANDAR PETROVIC que nos conta a história de um cigano, casado com uma mulher de idade, se apaixona por uma jovem, com a qual ele se oferece para cassar, contudo, o cunhado que abusava da jovem, não quer autorizar esse casamento, pois quer continuar a se servir das tarefas que ela cumpre em sua casa.

É interessante a forma como o diretor nos insere no universo do povo cigano. Um povo alegre, barulhento e de costumes bem característicos, mas que principalmente é muito pobre. Vivendo em situação de pobreza extrema em um ambiente totalmente desumano, que não tem dinheiro algum e que vive das hábeis negociações que deixaram esse povo tão famoso por elas.

Na obra, os personagens principais são negociantes de penas de ganso. Existe inclusive uma disputa entre dois homens fortes nesse comércio, que também disputam o amor da jovem cigana que na verdade, quer apenas sair da vida que leva, de abuso por parte de seu cunhado e realizar o sonho de se tornar cantora.

O filme além de ter envelhecido por ser muito antigo, também é realizado de uma forma a tornar mais próxima a sensação de pobreza desse povo sofrido, que além de encontrar refúgio na bebida e nas canções, sempre se envolvem em jogos de azar e negociatas envolvendo dinheiro.

Não fosse o aspecto cultural, que sempre vale a pena, pois assim conhecemos novas culturas, o filme tem um roteiro um tanto quanto fraco e o diretor não consegue criar o clima necessário para o seu desfecho dramático, contudo, consegue momentos de fotografia e cinema de mágica.

Indicado ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Óscar, o filme ainda foi nomeado também nessa categoria ao Globo de Ouro, tendo vencido diversos outros prêmios em festivais pelo mundo.

Minha Nota: 5.4
IMDB: 7.4

Escola de Rock - (The School of Rock) - 2003


Sou fã de carteirinha dos trabalhos ANTES DO AMANHECER (1995) e ANTES DO PÔR-DO-SOL (2004) do diretor RICHARD LINKLATER e já a algum tempo, estou para ver esse ESCOLA DO ROCK (2003) que conta a história de um candidato a estrela do rock fracassado, se faz passar por um professor substituto para conseguir algum dinheiro e acaba montando uma banda de rock com seus alunos do ensino médio, mudando as vidas de todos os envolvidos.

A trilha sonora do filme é clássica, na verdade, sou fã de rock e como o filme traz vários clássicos desse estilo, não tem como não gostar e não sentir a energia fantástica que esse som produz na gente. Inclusive é esse o ponto forte da interpretação do comediante JACK BLACK, os momentos que ele interpreta algumas canções. O exagero por parte do ator é o que mais me irritou no filme, o que quase me irritou, mas o resultado da obra agrada muito na sua conclusão, como o diretor nos preparou esse momento.

Não tem como não curtir a presença de MIRANDA COSGROVE, ainda muito novinha, mas esbanjando o carisma que ela ainda esbanja em seu programa de tv em canais infantis.

O filme foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator de Musical/Comédia, além de ter sido indicado em outras categorias e festivais pelo mundo.

Minha Nota: 6.2
IMDB: 7.0

A Minha Versão do Amor - (Barney's Version) - 2010


Filme do diretor RICHARD J. LEWIS que não possui tantos longas em seu currículo mas que conseguiu um ótimo resultado com esse A MINHA VERSÃO DO AMOR (2010) que conta a história de amor de um personagem politicamente incorreto, vivido espetacularmente como sempre pelo ator PAUL GIAMATTI, que comandado por seus impulsos, resolve abandonar sua vida de recém casado, ao encontrar a mulher da sua vida no dia de seu casamento.

Além da ótima atuação de Paul, temos ainda a presença de DUSTIN HOFFMAN vivendo o pai judeu e muito engraçado, que é muito ligado a seu filho. Além de um ótimo trabalho de atores, o filme ainda aborda o casamento de uma forma muito especial e carinhosa. O diretor nos mostra um personagem que apesar de totalmente desregrado, consegue achar um motivo para ter uma vida séria ao lado de uma pessoa que ele ama. E para engrandecer a obra, o diretor ainda consegue inserir elementos na história, que são totalmente possíveis e imagináveis. Ciúmes, rotina, necessidade de novas experiências, filhos, bebida, cigarro, falhas que são totalmente comuns nos relacionamentos e que mesmo que de forma gradativa e lenta, desgastam a relação.

A história de amor é linda, pois o diretor consegue nos mostrar um amor verdadeiro, que termina de forma totalmente acidental. E o elemento melodramático inserido no filme, nos proporciona um dos momentos mais bonitos da obra, que é o instante que a ex-esposa se perde de seu marido após o jantar no restaurante.

Pra não dizer que só existem coisas boas e que o filme é uma obra prima, vi como falha a sua duração exagerada, além disso, a inserção de alguns elementos que teriam a função de modernizar o filme, mas acabam atrapalhando um pouco o resultado final.

O filme foi indicado ao Óscar de Maquiagem, e venceu o prêmio de Melhor Ator de Comédia/Musical para PAUL GIAMATTI, além de outros prêmios em festivais pelo mundo, inclusive prêmio de Melhor Diretor no festival do Canadá.

Minha Nota: 7.0
IMDB: 7.2