terça-feira, 12 de março de 2013

13 Assassinos - (Jûsan-nin no shikaku) - 2010



Segundo filme que vejo do diretor japonês TAKASHI MIIKE, que conta a história de um grupo de samurais que se juntam para assassinar um membro da família do Shogun que está próximo de assumir o comando da nação, mas que tem um comportamento violento e prepotente, não dando a mínima importância ao seu povo, o filme é uma refilmagem do clássico EIICHI KUDO (1963).

Como em ICHIMEI (2011), o diretor começa esse 13 ASSASSINOS (2010) com uma cena de Airakiri, de um samurai que pratica o ato em protesto ao comportamento do tal nobre. O filme é violento mas é interessante ver que o diretor, apesar de não hesitar em mostrar o sangue jorrando nas cenas de morte, se preocupa em manter o público resguardado de ver os ferimentos causados nessas cenas. 

Nessa obra, como na posterior, acompanhamos a história que é contada lentamente, construindo com cuidado toda a narrativa, sem pressa de alcançar o tão esperado combate, o que faz com que o espectador desenvolva uma preocupação e empatia pelos personagens bons da história e tomem também a postura de revolta contra seus vilões.

Como em OS SETE SAMURAIS (1954) do renomado AKIRA KUROSAWA, um dos membros do grupo de assassinos não é um samurai e ainda, os despreza, demonstrando que na verdade a coragem é o que torna um homem valioso, mas o diretor não deixa de mostrar com admiração a postura desses guerreiros, que lutam sem deixar de lado sua honra e princípios. Até mesmo os defensores do nobre, deixam claro que um samurai nasce para cumprir a sua missão, seja ela defender os atos e interesses de uma pessoa, sem mesmo concordar com eles.

Minha Nota: 6.8
IMDB: 7.6

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