quinta-feira, 14 de março de 2013

Infância Clandestina - (Infancia clandestina) - 2011


Candidato da Argentina ao prêmio do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, esse é o primeiro longa metragem do diretor argentino BENJAMÍN ÁVILA, que aborda uma época do país, em que a ditadura reprima todo aquele cidadão que se opunha as suas determinações.

O filme é baseado em fatos reais, inclusive, na história do próprio diretor que teve seus familiares desaparecidos nesse período da história do país, mas apesar de ter tantos fatores que apontam para um filme político, INFÂNCIA CLANDESTINA (2011) trás todos esses dados já em seu início, para depois, nos apresentar um casal de revolucionários com seus dois filhos, que são obrigados a sair do país, mas que retornam alguns anos depois, mas continuam lutando pela causa.

A visão de tudo que acontece a eles, fica por conta da criança, o filho de 11 anos, que tem que viver com um outro nome e com um outro passado, se fazendo passar por uma outra pessoa e que a medida que cresce, vai absorvendo os valores de seus pais, além de descobrir o seu primeiro amor também, o que torna a obra sensível e bonita, com ótimos momentos de uma fotografia ousada, que nos brinda com belos ângulos de câmera e recursos que exibem na tela, um cinema ousado e interessante.

O roteiro também prende o seu telespectador, bem como a atuação do garoto TEO GUTIÉRREZ MORENO que demonstra muito talento e desenvoltura na tela. Mas acima de tudo isso, o filme valeu para mim, mais como a chance de conhecer a belíssima atriz uruguaia NATALIA OREIRO. É impressionante sua beleza e a forma como ela consegue arrebatar a atenção completamente quando entra em cena, mesmo não sendo o foco principal da sequencia.

O filme além de ter sido indicado, venceu diversos prêmios em festivais pelo mundo nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor diretor.

Minha Nota: 6.6
IMDB: 7.0

Nenhum comentário:

Postar um comentário