Econtrei esse filme por acaso e me interessou ele usar um artifício contrário, ao que a maioria hoje em dia tem utilizado. Já de cara o que parece ser um funcionário do metrô de Budapeste, informando que a obra se trata de um ficção e que os personagens não são baseados nos funcionários da empresa.
Hoje em dia, depois do advento da BRUXA DE BLAIR, A (1999), vários filmes se valem da possibilidade de serem obras verídicas para angariar espectadores.
Bom. Apesar do aviso no início do filme, vemos que o tipo de trabalho exercido pelos fiscais do metrô citado, é exaustivo e acaba fazendo com que a mente das pessoas que se encontram ali, fique um pouco perturbada. Não encontramos ninguém em seu juízo perfeito. Claro que por ser uma obra caricata, as situações são levadas ao extremo.
Tirando a idéia de mostrar esse carater peculiar de seus funcionários, o filme inicia com uma sequência de uma espécie de prostituta bêbada descendo através das escadas rolantes do metrô em uma perspectiva de câmera maravilhosa, que fez com que eu assistisse ao filme, com uma esperança muito grande de ver uma obra ímpar.
Mas a confusão feita com as histórias e talvez, por ter ficado perdido sobre o que dar importância em sua obra, o diretor perde o foco e deixa o seu espectador sem um ponto de referência em sua história, acompanhando as cenas, apenas para ver no que elas concluirão.
Enfim, acabei um pouco decepcionado, depois de ter visto um início tão brilhante.
Minha Nota: 6.6
IMDB: 7.6
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