sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Menos que nada - (Menos que nada) - 2012


Trabalho do diretor gaúcho CARLOS GERBASE de quem me lembro de ter visto o fraco TOLERÂNCIA (2000), esse MENOS QUE NADA (2012) aborda um assunto muito interessante que é a fonte da loucura, através da história de um consultor, estudante de arqueologia, que foi abandonado por sua família e por seus amigos, em um manicômio, mas que desperta o interesse de uma residente, que resolve fazer sua tese de conclusão de curso, baseada nele.

Digo que o assunto é interessante, pois podemos ver que a medicação dada a um paciente psicológico, faz todo o efeito sobre seu comportamento e principalmente sobre sua capacidade de seu relacionar e até mesmo de raciocinar, sobre a justificativa de tornar esse paciente mais calmo e sociável.

Temos a presença da belíssima ROSANNE MULHOLLAND, que não tem uma atuação muito diferente da personagem Professora Helena que hoje interpreta na nova versão de carrossel, mas que consegue impressionar por sua beleza sempre que é mostrada na tela. 

Talvez a intenção de se mostrar interpretações sóbrias, para todas as suas personagens, seja uma opção do diretor, que deixa a cargo do louco interpretado por FELIPE KANNENBERG todo o show de interpretação, mostrando que seu personagem, mesmo antes do surto que lhe reserva o manicômio como destino, um distúrbio de personalidade que o faz uma pessoa pouco sociável e introspectiva.

O filme traz uma triste conclusão em seu final, que dá nome ao filme, quando a residente resume ao apresentar a sua tese, que a psicologia, tenta fazer de seus pacientes terminais, como o personagem do filme, não a cura, mas uma sobrevivência mais amistosa, baseada em doses de calmantes, que tornam essas pessoas, totalmente isoladas do restante da sociedade, o que não é menos do que nada.

Minha Nota: 5.8
IMDB: 6.1

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