sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Curvas da Vida - (Trouble with the Curve) - 2012


Primeiro longa metragem do até então assistente de direção de CLINT EASTWOOD, o diretor americano ROBERT LORENZ que já tem o privilégio de ter o próprio Clint como protagonista vivendo o papel de um velho olheiro de beisebol, próximo de se aposentar e que está enfrentando problemas de saúde e com isso, em uma viagem, acaba se aproximando de sua filha.

Na verdade, desde 1993 Clint Eastwood não atuou apenas como ator em um filme e mesmo depois de ter anunciado que após Gran Torino não atuaria mais, aceitou o convite de Robert em consideração aos anos de trabalhos juntos.

Assistir um filme que traz um esporte como o basebol, mesmo como pano de fundo e ainda para melhorar as coisas para mim, trata do relacionamento pai e filha já começa com uma larga chance de me agradar. Na verdade eu já começo a assistir a filmes assim com um nó na garganta, pronto para chorar ao primeiro sinal de emoção que venha da tela.

Na verdade eu já começo com uma empolgação totalmente favorável para a obra e foi o que ocorreu nesse CURVAS DA VIDA (2012). Clint como sempre, faz o papel de um homem velho, introspectivo, carrancudo e que mostra dificuldades de relacionamento. Assim como era em GRAN TORINO (208) e MENINA DE OURO (2004) para não ficar fazendo a lista ficar enorme aqui.

Como personagem que tenta se aproximar e entender esse distanciamento que é imposto pelo personagem do veterano ator, aparece a encantadora AMY ADAMS. Até aí tudo bem. A história já se desenha de uma forma digamos até mesmo previsível, contudo, o encantamento do filme, vem do cuidado em mostrar as semelhanças entre pai e filha. Como nossos filhos são na verdade, um espelho de vários aspectos de nossas personalidades, mesmo que existam problemas na relação, como é o caso dos personagens dessa obra.

O desempenho de Clint e Amy é muito bom. E para completar o time, ainda temos John Goodman no melhor de sua forma. Um dos aspectos de distingue muito a obra de Robert Lorenz da obra de seu mentor, Eastwood, é o fato de não termos um final menos convencional, mas de qualquer forma, o filme consegue emocionar e ainda mostra que a tecnologia não pode substituir o amor e a experiência em determinados campos da vida e que relações, precisam que cada um seda um pouco para que funcionem. 

Minha Nota: 7.0
IMDB: 6.7

Nenhum comentário:

Postar um comentário