quinta-feira, 7 de março de 2013

Paris, Te Amo - (Paris, je t'aime) - 2006



Não me lembro de ter visto algum filme em episódios dirigidos por diferentes diretores mas eu que achava que não ia curtir a experiência, fiquei realmente fascinado por esse PARIS, TE AMO (2006). 

Na verdade esse tipo de obra leva uma vantagem sobre os filmes comuns, pois só assim temos a oportunidade de ver em cena nomes como JULIETTE BINOCHE, WILLEM DAFOE, NICK NOLTE, a sexy e fascinante MAGGIE GYLLENHAAL, ELIJAH WOOD, NATALIE PORTMAN e GÉRARD DEPARDIU para citar apenas que são conhecidos da grande maioria do público, dirigidos por nomes como GUS VAN SANT, os irmãos COEN, WALTER SALLES, ALFONSO CUARÓN, WES CRAVEN e ALEXANDER PAYNE, para citar apenas aqueles que tenho uma ligação afetiva maior.

São um total de 18 curtas que apresentam, através do olhar de cada cineasta, alguns bairros de Paris, em pequenas histórias que tem por base o tema amor. Mas o trunfo principal desse PARIS, TE AMO (2006), é ver em cada uma dessas pequenas obras, um pouco das características de cada diretor. É fantástico.

Nenhum dos filmes chegou a me tocar realmente, mas a nova experiência me agradou muito e quase não vi o tempo passar. Na média geral, os trabalhos são ótimos, salvo o final que tenta unificar as obras e não consegue isso nem de perto, mas é amenizado por uma bela canção. Dos diretores que não citei, por não conhecer seus históricos, me surpreendeu a sensibilidade de GURINDER CHADHA, uma diretora queniana que mostra um encontro em um rapaz francês e uma garota muçulmana, o excelente segmento dirigido por ISABEL COIXET, em que um homem marca um encontro para terminar com sua esposa e o trabalho de OLIVIER SCHMITZ, que conta a triste história de um homem ferido em uma praça.

Dentre os citados e mais conhecidos pelo grande público e por mim, tenho que dizer que o trabalho dos COEN traz a tona o brilhantismo dos irmãos em uma sequência que passa raspando pelo tema amor, já que o forte deles é mostrar a comédia baseada no acaso, GUS VAN SANT que traz para a tela a sua obsessão por jovens rapazes e o amor entre iguais, mas filmada com uma personalidade inigualável, o plano sequência de CUARÓN que consegue em um breve quarteirão, nos levar a pensar milhares de soluções para seu curta e o de WALTER SALLES, na minha opinião o melhor curta do filme, que conta a história de uma mãe que deixa sua criança em uma creche antes de ir ao trabalho.

Minha Nota: 7.2
IMDB: 7.3

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