Sem dúvida nenhuma, a digitalização veio para fazer com que o cinema consiga atingir horizontes mais amplos, a um custo muito menor, dando um ar de superprodução para obras que se utilizem bem desses recursos, como é o caso de IMORTAIS (2011).
O tema do filme é o herói grego Teseu em sua luta contra um conquistador Heleno que está atrás de uma arma que lhe permitirá libertar os Titãs, para que os mesmos enfrentem e derrotem os deuses, tudo motivado, por uma decepção religiosa, pois sua família foi assassinada durante uma guerra, o que lhe deixou cego pela ira.
Interessante a liberdade poética tomada pelos autores em alguns momentos, como na entrada de Teseu no labirinto de Tebas, marcando seu caminho com suas pegadas de sangue no lugar de usar o cordão de Ariadne.
Além das licenças poéticas, do efeitos especiais, na maior parte do tempo executados com maestria e da presença da maravilhosa FREIDA PINTO, o filme não traz nenhuma outra emoção além da desperdada em algumas cenas de batalha que tem uma coreografica mesclada com efeitos de slow motion que fazem as violência ficar plasticamente bela de certa forma.
Vale ressaltar que MICKEY ROURKE está bem em seu papel de assassino sanguinário e sem coração.
Minha Nota: 6.6
IMDB: 6.4
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