Confeço que me identifiquei com a história contada nesse SOLTEIRÃO, O (2009), mesmo não sendo solteiro nem mulherengo ao extremo como o personagem de MICHAEL DOUGLAS, mas acredito mais que por conta da idade e da possibilidade de identificar em exames de rotina uma irregularidade nos mesmos, precisando de mais exames.
Claro que a atitude de não querer saber o que está acontecendo é muito irreal, mas não deixa de ser uma possibilidade. No filme, seu personagem no lugar de seguir os conselhos médicos e descobrir que doença tem, ele começa a fazer todo tipo de coisas loucas, como começar a sair com uma mulher nova a cada noite, detonar seu conceituado nome em negócios ilícitos, enfim, curtir a vida como se tivesse pouco tempo de vida.
Com esse tema base, o filme se dedica a seguir o personagem dee Michael através de suas várias conquistas, dicas de como se comportar, que são passadas ao personagem de JESSE EISENBERG, mas a gota dágua é o seu envolvimento com a filha da sua atual companheira, uma mulher poderosa que acaba com sua vida depois que descobre esse envolvimento.
Outro fator abordado é a falta de envolvimento do personagem com sua fília que é o ponto acredito que mais forte da trama na atuação da linda e competente JENNA FISCHER. Linda também a adolescente que é interpretada por IMOGEN POOTS que consegue passar bem a ideia de uma menina daquelas provocativas e bem mais esperta do que parece.
O problema maior do filme, é a dificuldade com que o personagem tem de se desligar de seu instinto de conquista, que acontece em diversos momentos, e que soa forçado justamente por não ter um limite.
O diretor BRIAN KOPPELMAN do ótimo CARTAS NA MESA (1998) e do aclamado JÚRI, O (2003), conduz seu filme nesses padrões e faz uma coisa que sempre acho obrigatória, deixa a conclusão aberta, para que a gente fique na cabeça, com aquela escolha a ser feita, para nos obrigar a projetar o que faríamos no lugar do personagem.
Minha Nota: 6.2
IMDB: 6.5
Nenhum comentário:
Postar um comentário