quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Prometheus - (Prometheus) - 2012


Trabalho do diretor inglês RIDLEY SCOTT, criador da franquia de sucesso que se iniciou com ALIEN, O OITAVO PASSAGEIRO (1979), esse PROMETHEUS (2012) é um trabalho que vinha sendo aguardado ansiosamente pelos fãs de ficção científica e é o primeiro de dois filmes, que o diretor criou para anteceder seu trabalho original de 1979.

Nesse filme, uma equipe de exploradores, parte para estudar uma pista da origem da humanidade na Terra. Para isso, eles cruzam galáxias na busca por um planeta em um sistema solar distante, onde acreditam que encontrarão respostas a suas perguntas.

Na verdade eu demorei um tempo bom para ver o filme e lembro vagamente de ter gostado bastante da trilogia Alien, mas sem ter me tornado um fã ferrenho de sua trama. Mesmo assim, não tem como não reconhecer o grande trabalho feito por seu diretor em cada um desses filmes e Prometheus não fica atrás.

Com uma trilha sonora grandiosa, que conversa harmoniosamente com cenas belíssimas e impressionantes de cenários tecnológicos e ao mesmo tempo orgânicos, traduzindo o que a mente criativa do diretor nos reservou como o planeta que deu origem a tudo, o filme se passa no ano 2094 depois de cristo e é majestoso, mas possui um roteiro audacioso, que muitas vezes cai em soluções fáceis e decepcionantes.

No elenco, tempos a presença de atores de peso como NOOMI RAPACE, MICHAEL FASSBENDER e CHARLIZE THERON, que graças ao poder da aura especulativa do filme, não tem influência tão grande no resultado da obra, mas cumprem bem seus papeis.

Para quem esperava respostas para todas as dúvidas criadas em cima dos filmes anteriores, talvez a sensação de decepção possa ser experimentada, mas se pensarmos que esse é um de dois filmes, ainda resta a esperança para os mais fanáticos, de ver tudo esclarecido no próximo filme. Talvez por não ter na mente tão fresco assim, os trabalhos anteriores, ou mesmo por não ser um entusiasta de teorias extra-terrestres para nossa existência, apesar de também não ter mais traços do religioso de outrora, não consegui me empolgar como vi empolgação no texto do conceituado crítico Pablo Villaça, com a teorização da criação do homem proposta por Ridley. Acredito que ele deixou questões demais para que seu público solucionasse, ou traduzindo, não explicou bem suas ideias na tela.

Minha Nota: 6.8
IMDB: 7.5

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